A americana Lauren Shields vivia em Nova York, trabalhava
como recepcionista em um escritório na Quinta Avenida e levava uma vida como
qualquer outra mulher.
Mas a jovem contou em entrevista para o jornal “Daily Mail”,
que todos os dias pegava o metrô lotado de mulheres com muita maquiagem no
rosto, cabelos arrumados e roupa impecável. O que a incomodava é que precisava
ter essa mesma aparência no trabalho e odiava tudo aquilo.
Por outro lado, quando caminhava pelas ruas de volta para casa se deparava com
mulheres do judaísmo hassídico, que
usavam lenços na cabeça já que a religião requer
que as mulheres raspem a cabeça e roupas que cobriam o corpo.
“Essas mulheres não estavam preocupadas com a moda em primeiro
lugar, como a maioria das mulheres que eu via em toda a parte. Elas pareciam
estar focadas em outra coisa, algo mais importante do que o que era moda. Elas
tinham um bom motivo para não se vestir como a multidão, e eu queria essa mesma
razão”, afirmou.
Foi ai que resolveu tomar uma atitude radical: parou de usar
roupas que mostrassem o corpo e desistiu da maquiagem por nove meses.
Lauren, que passou esse tempo cobrindo completamente a
cabeça, as pernas e os braços, descreveu sua experiência como
“libertadora” e “assustadora”.
“Eu estava cansada de me vestir como uma americana. Na religião encontrei uma forma de expressar a modéstia e sem pressão para ser
examinada em relação aos padrões ocidentais de beleza.”, completa.
