(EFE) – Os países da América Latina precisam de planos integrais que envolvam as autoridades, a Polícia e os moradores para combater a delinqüência e o crime organizado, disse a Federação Latino-Americana de Cidades, Municípios e Associações de Governos Locais (Flacma).

O co-presidente deste organismo, o colombiano Gabriel Cadavid, disse hoje no México que o fenômeno da delinqüência e da insegurança deve ser tratado como uma epidemia de saúde social e, por isso, "requer uma maior cooperação" entre as forças do Estado, as autoridades locais e toda a sociedade.

Cadavid participará do 4º Congresso Latino-Americano de Cidades e Governos locais, que será realizado na cidade do México nos próximos três dias.

O representante da Flacma afirmou que os problemas da insegurança não podem ser resolvidos em nenhum país com políticas repressoras, já que os direitos humanos devem ser respeitados, inclusive os daqueles que violam a lei.

Nessa mesma entrevista coletiva, o prefeito de Quito (Equador), Francisco Moncayo, disse que as autoridades devem fornecer infra-estrutura e serviços, como a iluminação nas ruas, para contribuir para uma maior segurança.

Ao referir-se aos desafios para as grandes cidades da América Latina, Moncayo considerou que é fundamental enfrentar os efeitos da mudança climática e criar empregos suficientes em suas comunidades.

Mais de mil representantes e prefeitos da América Latina e do Caribe assistirão a este congresso, onde serão discutidos diversos temas sobre democracia, desenvolvimento, segurança e mudança climática.

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América Latina precisa acabar com delinquência, diz entidade

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