(Da redação) – Pela primeira vez em uma década, nasceram mais bebês de mães entre os 15 e 19 anos de idade nos Estados Unidos. No entanto, ao contrário do que pode parecer, isso não significa necessariamente um aumento na atividade sexual entre os adolescentes. Mas aponta uma provável mudança de padrões em relação aos métodos contraceptivos, que estariam sendo menos usados.

A conclusão dos que analisam as estatísticas vem do fato de que todos os outros números apontam uma queda no número de adolescentes que iniciam sua vida sexual ainda no ensino médio, em comparação aos relatórios da década de 90.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Comportamento de Risco entre Jovens, em 2007 a proporção de alunos do ensino médio que já haviam mantido relações sexuais era de 47,8%, contra os 54,1% de 1991.

Outros dados, estes de 2002 e coletados pelo Departamento de Serviços Humanos e de Saúde, já apontavam essa tendência: naquele ano, 13% das meninas com menos de 15 anos e 15% dos meninos da mesma idade afirmaram não serem mais virgens, sendo que, em 1995, a taxa era de 20%, para ambos os sexos. Já na faixa dos 15 a 17 anos, aqueles com experiência representavam 43% dos meninos e 38% das moças. Em 2002, os números caíram para 31% e 30%, respectivamente.

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Adolescentes americanos iniciam vida sexual mais tarde