Até o próximo mês de julho, moradores e visitantes da capital do Rio de Janeiro poderão conferir de perto artigos integrantes do acervo do Museu Municipal Marinheiro João Candido, situado em São João do Meriti, Baixada Fluminense. A exposição, batizada de “Marinheiro João Cândido Representações e Diálogos”, resgata a memória do militar que liderou a Revolta da Chibata, movimento que, no início do século 20, lutou pelo respeito aos direitos humanos dentro das forças armadas. A coleção poderá ser visitada no Museu do Negro, da Irmandade Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, na Rua Uruguaiana, 77, no Centro do Rio de Janeiro, de segunda a sexta, das 10h às 17h, e sábado, das 10h às 14h.

O acervo traz fotos do cidadão João Cândido, sua família, sua vida antes e depois da Marinha, até sua morte, em São João de Meriti. Outra parte da exposição mostra o militar, o marinheiro, os navios em que trabalhou e sua prisão. Banners e placas contam parte da história e complementam a exposição.

Servindo na Marinha brasileira por mais de 15 anos, João Candido entrou para a história do Brasil ao comandar um movimento que exigia, entre outras demandas, o fim dos castigos físicos aos marujos, especialmente aos negros e mulatos. Discriminado e perseguido mesmo após o fim do movimento, Candido buscou paz e tranquilidade em São João de Meriti, cidade onde viveu até sua morte, em 1969. Sua importância para a história do nosso país é, felizmente, honrada com o museu que leva seu nome na cidade da Baixada Fluminense.


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Acervo de museu de São João de Meriti pode ser visitado na capital do RJ