A estética do bumbum da brasileira mudou; e não é mais sobre tamanho (Foto: Unplash)

Durante décadas, o bumbum foi tratado como um dos maiores ícones culturais da beleza brasileira. Celebrado em ritmos musicais, campanhas publicitárias e na moda praia, ele representou não apenas um ideal estético, mas um elemento simbólico de identidade nacional. Nos últimos dez anos, no entanto, esse mesmo atributo passou por uma revolução silenciosa: saiu da era da hipervalorização e dos excessos para entrar em um novo ciclo, guiado pela busca de naturalidade, harmonia e saúde.

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No início da década passada, o visual desejado era marcado por curvas acentuadas, cinturas finas e glúteos projetados. Com a ascensão das redes sociais e o fortalecimento do padrão “slim thick”, popularizado por celebridades internacionais, muitas brasileiras recorreram a procedimentos estéticos para se adequar a essa imagem. Entre as alternativas mais procuradas estavam a gluteoplastia com prótese de silicone e o enxerto de gordura autóloga, conhecido como lipoenxertia. Ambas as técnicas prometiam volume e contorno, com resultados duradouros e maior previsibilidade.

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À medida que o interesse por procedimentos não cirúrgicos crescia, os preenchedores temporários também ganharam espaço. Substâncias como ácido hialurônico e hidroxiapatita de cálcio passaram a ser aplicadas em consultório, com anestesia local e sem necessidade de internação. Os resultados, de curta a média duração, atraíram um público em busca de aperfeiçoamento sutil, sem transformações drásticas.

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Com o tempo, celebridades começaram a rever os exageros. Casos de reversão de procedimentos e declarações sobre o desejo de parecer mais natural passaram a ganhar espaço na mídia e a influenciar o comportamento estético coletivo. A influência de movimentos como o “body positive” e a valorização da diversidade corporal também contribuíram para deslocar o foco do volume para a qualidade da pele, contorno e firmeza.

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A medicina estética respondeu a esse novo olhar com técnicas e tecnologias mais refinadas. Um dos principais nomes desse avanço é o do médico Roberto Chacur, referência internacional em harmonização glútea. Um dos procedimentos mais realizados é o protocolo GoldIncision que associa bioestimulação de colágeno e descolamento das fibras que puxam a pele, tratando os furinhos e irregularidades da região glútea sem alterar sua forma natural. “Hoje, a paciente quer um bumbum bonito, mas também proporcional e com uma pele uniforme. A beleza não está mais no exagero, mas no conjunto”, explica o médico.

Entre os procedimentos mais procurados estão também os preenchimentos com ácido hialurônico, o uso de bioestimuladores como a hidroxiapatita de cálcio e protocolos de harmonização glútea que aliam contorno, tratamento de celulite e tônus muscular. A busca é por um resultado que valorize o corpo real, respeite proporções e seja percebido mais pelo efeito do que pela mudança.

Ao longo da última década, o bumbum da brasileira passou de objeto de desejo hiperdimensionado a exemplo de uma beleza mais consciente e equilibrada. Um reflexo direto da evolução estética do próprio país, que segue admirando curvas, mas agora com mais critério, informação e autonomia.


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A estética do bumbum da brasileira mudou; e não é mais sobre tamanho