Uma pesquisa nacional e anual sobre o ambiente educacional no Brasil divulgada nesta quarta-feira (23) mostra que, em 2016, 73% dos alunos assumidamente LGBTs foram xingados ou ofendidos em diversos graus por conta de sua orientação sexual.
Os dados são da Secretaria de Educação da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e ficam ainda piores: 27% dos entrevistados afirmaram terem sido fisicamente agredidos por serem gays ou trans, 56% foram assediados sexualmente dentro das escolas e 68% por expressarem suas identidades de gênero. Desses, 25% foram fisicamente agredidos.
“Se as autoridades da instituição educacional intervêm pouco quando ouvem comentários preconceituosos na instituição educacional, isto pode transmitir para os estudantes a mensagem de que os comentários LGBTfóbicos são tolerados”, diz o órgão. A falta de suporte tem colaborado para o desencorajamento dos agredidos em reportar o caso aos superiores na instituição ou até mesmo aos familiares Somente 42,4% dessas pessoas falaram com alguém sobre os atos de violência em alguma ocasião, enquanto desses somente 18,7% dizem sempre informar alguém quando algo ocorre. Veja a pesquisa completa aqui.
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