Cansados do ritmo frenético, da aglomeração e da insegurança da metrópole, um número crescente de paulistanos está trocando a capital paulista por cidades menores localizadas no entorno. Essa migração, impulsionada pela busca por uma vida mais tranquila e segura, vem se intensificando nos últimos anos, desenhando um novo mapa populacional na região metropolitana de São Paulo.
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Um dos principais motivos que levam os paulistanos a migrarem é a sensação de insegurança. A violência urbana, que assola a capital paulista, se configura como um medo constante para muitos moradores, que buscam refúgio em cidades com índices criminais mais baixos.
Além da segurança, a busca por qualidade de vida também é um fator preponderante na decisão de mudança. Cidades vizinhas oferecem um ritmo de vida mais calmo, com maior contato com a natureza e acesso a áreas verdes. A infraestrutura urbana mais adequada, com melhor qualidade do ar, serviços públicos eficientes e saneamento básico de qualidade, também são atrativos para os paulistanos que desejam escapar do caos da metrópole.
Entre os destinos mais procurados por quem deixa São Paulo, estão cidades como Campinas, Sorocaba, Jundiaí, Atibaia, Cotia, Ibiúna e Bragança Paulista. Essas localidades oferecem uma boa estrutura urbana, com comércios, serviços e opções de lazer, além de estarem próximas à capital, facilitando o acesso para quem precisa se deslocar por motivos de trabalho ou estudo.
A migração de paulistanos para cidades vizinhas traz consigo oportunidades e desafios. Do lado das cidades receptoras, o aumento populacional exige investimentos em infraestrutura, como transporte público, saúde e educação. Já para os paulistanos que migram, o desafio é se adaptar a uma nova realidade, com costumes e dinâmicas diferentes da capital.
“Comprei uma casa de campo em Cotia, com o objetivo de ir com minha família aos finais de semana, mas na época da pandemia, para nossa segurança nos mudamos para o condomínio e nos apaixonamos pelo life style e vimos que poderíamos montar um home office unindo qualidade de vida com conforto e segurança e acabamos abandonando São Paulo e não nos arrependemos, muito pelo contrário, sugiro isso à todos os nossos amigos”, declara Anderson Junior, que é advogado e vai a São Paulo, uma vez por mês.
Apesar dos desafios, a tendência de migração de paulistanos para cidades vizinhas deve se intensificar nos próximos anos. A busca por segurança, qualidade de vida e um ritmo de vida mais tranquilo impulsiona essa mudança, que já reconfigura o cenário populacional da região metropolitana de São Paulo.
Atuando na comercialização de vendas e locações de imóveis na cidade de Jundiai e região, o profissional Bruno Mercurio foi surpreendido positivamente com o crescente número de negociações concretizadas de imóveis na cidade que se destaca pela segurança, qualidade de vida e excelente custo-benefício e negocia em média 10 imóveis por mês.
“Tenho observado algumas tendências e fatores que impulsionam essa procura que e diversificada entre apartamentos (pela praticidade), condomínios que oferecem excelente infraestrutura e casas em áreas mais residenciais e tranquilas. As pessoas procuram imóveis que combinam praticidade, segurança e conforto. A expectativa é de que a demanda por imóveis de alta qualidade continue a crescer, principalmente à medida que mais pessoas descobrem os benefícios de viver em Jundiaí”, disse Bruno.
É importante ressaltar que a migração de paulistanos para cidades vizinhas é um fenômeno complexo, com diversas motivações individuais. As histórias de cada migrante são únicas e refletem diferentes sonhos, expectativas e desafios. Compreender esse movimento em sua totalidade exige um olhar atento para as nuances da vida das pessoas que decidem trocar a agitação da metrópole pela tranquilidade das cidades menores.
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