Todos os anos, mais de 10 mil caras novas passam no vestibular mais concorrido do país. São privilegiados de todas as idades e classes sociais e que têm a chance de continuar a escrever parte da história da Universidade de São Paulo (USP), um patrimônio nacional que, através de profissionais de ponta, leva o nome de seu estado ao mundo inteiro.

Apesar de todas as diferenças entre seus alunos, uma coisa é certa: eles têm em comum o orgulho de estudar na maior universidade do Brasil e uma das cem mais importantes do mundo. Existem várias formas de se medir a importância da instituição, uma delas é consultando empresas de contratações e recolocação de funcionários. Evelyn Lemos, coordenadora de recrutamento e seleção do Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), garante: “100% das empresas buscam alunos da USP”.

É uma universidade fascinante. Seus prédios escondem não só grandes laboratórios, salas super equipadas e vastas bibliotecas, mas também muitas passagens históricas. Desde sua fundação, em 1934, ela vem sendo palco dos principais movimentos que marcaram as transformações políticas e sociais do Brasil.

Apenas a Faculdade de Direito do Largo São Francisco formou nove presidentes da República, além de vários governadores e prefeitos. O mais antigo e tradicional curso da USP foi berço de revoluções que percorreram os últimos dois séculos, como a Abolição da Escravidão, o Movimento Republicano e a campanha das Diretas Já.

Além de fatos marcantes facilmente comprováveis, a USP guarda ainda uma série de contos que, verdadeiros ou não, se transformaram em lendas que transitam pelos corredores do campus. De Sartre a FHC, de Lula a Janis Joplin, personagens não faltam para contar um pouco do lado desconhecido da instituição que caminha lado a lado com a história do país.


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