Alguns alunos saem “do seu turno” direto para as aulas, correndo para não se atrasar. Outros não querem nem papo, apenas ir pra casa. “É legal, animado, mas cansa”, disse Luis Otávio Cabral, do curso de Letras, enquanto parava na barraca em frente à reitoria para tomar água, se espreguiçando para dar um jeito nas costas. “Amanhã tem mais”, disse.

Enquanto isso, outros estudantes se revezam juntando dinheiro para comprar comida para quem vai virar a noite na faculdade, que tem bandas tocando ao vivo e anônimos revelando talento poético.

Mas o que mais surpreendeu Letícia foi o número de estudantes novos envolvidos na ocupação. “Isso mostra que eles pensam que brigando por isso hoje, vão melhorar o estudo deles daqui a alguns anos”.

Conheça o "suposto líder" do movimento


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USP: quem são os alunos que ocuparam a reitoria?