Se você curte passar horas em redes sociais como Twitter e Facebook e entende bem como elas funcionam, isso pode te render uma profissão! Bruna Galvão, analista de mídias sociais de uma agência de publicidade, conversou com a gente sobre o trampo dela.

De onde/como surgiu o interesse pela sua profissão?

Em 2007 aconteceu a primeira Campus Party. Lendo notícias em jornais online eu fiquei curiosa sobre o assunto e fui até lá. Participei do evento e conheci o Twitter. Achei a idéia genial, fiz minha conta, conheci inúmeras pessoas através dessa rede social e vi o poder que ferramentas como essa possuem. Depois que as empresas perceberam o interesse das pessoas em falar diretamente com determinada marca ou produto de forma personalizada surgiu a profissão de analista de mídias sociais. Somando meu interesse ao tema e por ser uma usuária assídua, acabou surgindo a oportunidade de trabalhar em uma agência. Rolou meio que naturalmente.

Como você entrou no mercado?
Com o contato natural que as redes sociais proporcionam com outras pessoas na área. Algumas agências se interessam pelo seu perfil quando descobrem que você consegue captar a necessidade da empresa nas linguagens que cada rede social exige. E foi mais ou menos assim. Indicada por uma amiga que já trabalhava na área, recebi o convite de começar como estagiária de social media e conteúdo e hoje sou analista na mesma área.

Quais as coisas mais legais e as mais chatas com as quais alguém tem que lidar na sua profissão?
A mais legal é a parte de planejamento do perfil de cada cliente. Saber como iremos atingir os objetivos que o cliente busca, ter referências na manga, fazer a estratégia e depois colocar isso em prática e ver surtir efeito, é demais. Muitas pessoas acabam se envolvendo com as promoções ou até mesmo com os canais. Todo esse processo é bem legal. O mais chato, na minha opinião, é quando alguma dinâmica no processo acaba dando errado porque muitos clientes ainda não conseguem ver o potencial das redes sociais e buscam uma linguagem que não se adequa. Às vezes, convencê-los do contrário é bem complicado, mas tudo isso faz parte.

Aproveite e siga a Bruna!


int(1)

Saiba como é a profissão de analista de mídias sociais

Sair da versão mobile