Reforma Tributária redefine regras do jogo: empresas devem agir agora para evitar prejuízos (Foto: Freepik)

A Reforma Tributária brasileira, considerada a maior das últimas décadas, já começa a provocar impactos concretos nas estratégias financeiras das empresas. Com a transição para um modelo de IVA Dual, a criação do Imposto Seletivo e a introdução do Split Payment, especialistas alertam que o tempo para planejar a adaptação está se esgotando. “Não é mais uma discussão conceitual. A transição tributária já começou. Executivos e áreas fiscais precisam se antecipar, entender como os novos tributos afetarão suas margens e tomar decisões estratégicas”, alerta Marcos Gimenez, CEO da Bravo, empresa especializada em soluções fiscais e contábeis.

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Apesar da implementação completa estar prevista até 2033, os efeitos práticos já serão sentidos a partir de 2025, com a substituição de cinco tributos — PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS — por três novos impostos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS). Segundo o texto aprovado, a CBS será federal, enquanto o IBS reunirá as competências estadual e municipal. Além disso, a adoção da alíquota padrão como regra pode modificar significativamente a competitividade entre setores.

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Dados do Senado Federal indicam que a carga combinada de CBS e IBS pode chegar a até 25%, dependendo do setor. Um levantamento da Bravo revela que, sem planejamento, muitas empresas podem enfrentar queda de rentabilidade e até desvalorização de mercado. “As empresas precisam abandonar a ideia de que terão tempo para se adaptar depois. As decisões sobre precificação, contratos e investimentos precisam incorporar desde já as simulações de impacto do novo modelo”, reforça Gimenez.

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A promessa de uma tributação mais eficiente e justa esbarra em um fator-chave: a neutralidade fiscal depende de como cada empresa se estrutura internamente. “A neutralidade da reforma, na prática, depende de como cada empresa se posiciona no mercado, da sua cadeia de crédito e de como ela reorganiza seus processos. Muitos serão penalizados se não se anteciparem”, explica Roberta Santini, gerente de Reforma Tributária da Bravo.

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Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 70% das indústrias ainda não iniciaram qualquer plano de transição tributária. Outro dado preocupante da Bravo mostra que menos de 30% das empresas conseguem simular com precisão os impactos financeiros da reforma.

Tax Reform Design: um modelo de adaptação estruturada

Para apoiar empresas nesse processo, a Bravo desenvolveu o Tax Reform Design (TRD) — um programa consultivo em quatro etapas que já foi aplicado em grandes grupos empresariais. A metodologia parte de um diagnóstico personalizado, que mapeia os principais processos das áreas de Compras, Jurídico, Pricing, Recebimento Fiscal, Faturamento, TI e Contabilidade. “Em média, identificamos ajustes em mais de 10 áreas por cliente. A reforma não é apenas fiscal, é estrutural”, destaca Santini.

A etapa seguinte envolve simulações detalhadas para comparar a carga tributária atual com o novo regime, mensurando os impactos em custos, margens, créditos e rentabilidade. O processo é complementado por workshops internos e suporte técnico à implementação, envolvendo desde sistemas ERP até estrutura de centros de custo e compliance.

“É comum que empresas descubram distorções que não seriam percebidas apenas com a leitura da lei”, comenta Rodrigo Reis, diretor tributário da 99, que participa da iniciativa da Bravo.

Evento gratuito conecta teoria e prática da reforma

No dia 30 de julho de 2025, a Bravo promove o evento online Tax Reform Pocket: Do Impacto à Ação, exclusivo para lideranças das áreas fiscal, financeira e operacional. O encontro, com início às 9h, propõe transformar o diagnóstico técnico da reforma em uma agenda prática de transformação empresarial.

Entre os temas abordados estão:

  • Como preparar sistemas e processos até o prazo legal;
  • O que grandes empresas estão fazendo para se adequar;
  • Quais KPIs e métricas devem ser redesenhadas;
  • Como lideranças devem atuar de forma integrada na transição tributária.

Participam do webinar nomes como:

  • Marcelo Brasil, fundador da PTAX e Tax is Cool;
  • Rodrigo Reis, diretor tributário da 99;
  • Roberta Santini, gerente de reforma tributária na Bravo Corp.

“O CFO e o time fiscal passam a ter um protagonismo inédito. É preciso dialogar com o jurídico, a TI, o pricing e até o RH, porque tudo estará interligado nesse novo ambiente tributário”, afirma Gimenez.

O evento é voltado para profissionais que desejam protagonizar a transformação fiscal dentro das empresas, criando soluções práticas para um cenário regulatório em constante mudança.

Sobre a Bravo

Com mais de uma década de atuação, a Bravo é referência em soluções digitais para transformação fiscal, contábil e financeira. A empresa entrega mais de 200 mil obrigações fiscais por ano e apura cerca de R$ 50 bilhões em impostos, combinando tecnologia própria, inteligência artificial, RPA e BPO 4.0. Seu propósito é simplificar rotinas, liberar tempo das equipes e elevar a inteligência estratégica dos negócios.


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Reforma Tributária redefine regras do jogo: empresas devem agir agora para evitar prejuízos