André Sobota é mais conhecido entre os fãs de música eletrônica como Bungle. Hoje mais voltado ao house progressivo e tech-house, ele já produziu muitas faixas de drum’n’bass e chegou a manter uma longa parceria com o DJ Marky. Veja a seguir o que ele tem a dizer por quem se interessa em uma carreira como a sua.

– De onde/como surgiu o interesse pela sua profissão?
Eu estive envolvido com música desde pequeno. Por algum tempo tive certeza de que seria desenhista, até cheguei a cursar arquitetura, mas sempre foi com música que tive maior facilidade. Quando tentava algo em outra área, percebia que se aplicasse o mesmo esforço com música, o resultado seria sempre melhor.
 
 – Qual sua formação?
Com exceção de um curso de acústica no IAV, aprendi sozinho. Eu gostava muito de improvisar blues, rock, depois o jazz e o conhecimento técnico acabou sendo consequência. Na minha opinião, não adianta ter conhecimento escrito e técnica se você não sabe interagir com a música ou compor.
 
– Como você entrou no mercado?
Entrando em contato com os DJs e gravadoras de quem eu mais gostava. Sempre procuro acreditar que a afinidade musical deve ser o mais importante e reger todo o resto.
 
 – Que dicas você daria pra quem quer seguir a mesma profissão?
Seguir sempre a intuição, acreditar nela em primeiro lugar, mas ao mesmo tempo ter tranquilidade e autocrítica, estar sempre aberto ao novo.
 
– Quais as coisas mais legais e as mais chatas com as quais alguém tem que lidar na sua profissão?
É uma profissão que foge de uma rotina e proporciona experiências únicas, mas também exige que você abra mão de coisas importantes para uma vida normal. É outra forma de viver, projetar expectativas, lidar com possibilidades.

Para ouvir um pouco do trabalho de Bungle, clique aqui.


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Produtor de música eletrônica, Bungle dá dicas sobre seu trabalho

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