Segundo o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, Arquimedes Diógenes Ciloni classifica a decisão do Tribunal Regional Tribunal Regional Federal da 1ª Região como uma "ingerência", que "fere" a autonomia das universidades e acredita que cada instituição de acordo com o seu perfil deve definir sobre o regime de cotas, sejam étnicas ou sociais.
Responsável pela ação contra as instituições, o procurador da República Fernando Martins comemorou a decisão. Para ele, "estudantes que deveriam ter primazia de acesso a tais instituições acabam excluídos em razão das deficiências do sistema público de ensino médio e fundamental".
"O ensino superior público, apesar de gerar um alto custo para a sociedade em geral, vem sendo usufruído quase exclusivamente por famílias de classe média e alta", disse Martins.