Quem está em último na lista é bem fácil de adivinhar. Com 14% em todos os outros países pesquisados e 11% no Brasil, os políticos são considerados os profissionais menos confiáveis do mundo. Mas e quem está no topo da lista?
Com o perdão do trocadilho, quase todo mundo bota a mão no fogo mesmo é pelos bombeiros. No exterior o índice de confiabilidade deles é de 94% e no Brasil chega a impressionantes 98%.
Logo em seguida vem os carteiros, também nos dois casos. E o fato dos Correios brasileiros estarem entre os mais elogiados do mundo parece fazer sentido: 92% dos entrevistados por aqui confiam nessa categoria, enquanto lá fora eles chegam a 82%.
Esses números fazem parte de uma pesquisa realizada pela empresa GfK, que coletou opiniões de brasileiros, indianos, colombianos, norte-americanos e moradores de 15 países da Europa.
E, de um modo geral, percebe-se que os brasileiros são bem mais confiantes, porque os índices daqui são maiores em quase todas as categorias. Os únicos mais desacreditados no Brasil, sem muita surpresa, são os funcionários públicos (56% aqui e 58% no exterior), policiais (51% contra 75%) e os políticos.
Quanto ao crédito, a diferença mais impressionante é em relação aos publicitários. Se lá foram eles são vistos com extrema desconfiança (29%), aqui quase todo mundo bota fé neles: 71%. A diferença também é grande entre os profissionais de marketing: 67% contra 33%.
Veja abaixo a lista completa, com 20 profissões. O primeiro número corresponde ao índice de confiança dos brasileiros, enquanto o segundo representa a média obtida nos outros países.
Bombeiros – 98% – 94%
Carteiros – 92% – 82%
Professores de Ensino Fundamental e Médio – 87% – 84%
Médicos – 87% – 84%
Forças Armadas – 84% – 81%
Organizações de Proteção ao Meio Ambiente – 80% – 62%
Pesquisadores de Mercado – 80% – 55%
Jornalistas – 76% – 41%
Publicitário – 71% – 29%
Instituições religiosas – 70% – 58%
Instituições de caridade – 68% – 59%
Juízes – 67% – 62%
Profissionais de Marketing – 67% – 33%
Diretores de Grandes Empresas – 64% – 31%
Advogados – 57% – 46%
Funcionalismo Público – 56% – 58%
Policiais – 51% – 75%
Sindicatos – 50% – 42%
Executivos de Bancos – 47% – 42%
Políticos – 11% – 14%