(Por Camila da Rocha Mendes) A parcela de jovens endividados entre os paulistanos diminuiu segundo revela a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) elaborada pela Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), entretanto eles continuam sendo os que mais contraem dívidas se comparados à população mais velha.

 

Entre os consumidores com idade de 18 a 34 anos, 51% estão endividados enquanto os acima de 35 anos correspondem a 46%, segundo os dados apurados em novembro. No mês anterior, 57% dos jovens estavam endividados, contra uma parcela de 49% na faixa acima de 35 anos.

 

Famílias

 

O comportamento dos jovens reflete a contenção de despesas de toda a população, segundo demonstram os dados da PEIC. Isto porque, a pesquisa registrou neste mês queda de 4 pontos percentuais em relação ao número famílias endividadas no município de São Paulo, passando de 53% para 49% em novembro. Em relação ao mesmo período de 2007, quando o indicador atingiu 54%, houve queda de 5 pontos percentuais.

 

Do total de famílias endividadas, 37% estão com contas em atraso, o que representa uma alta de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2007, o indicador apontou queda de 1 ponto percentuais e atingiu 37%.

 

Situação favorável

 

A redução no nível de endividamento em novembro é explicada pelo aumento da massa real de rendimentos (ou seja, de salários maiores), que apresentou crescimento na região metropolitana de São Paulo. Além disso, aponta a Fecomercio, apesar da crise financeira mundial, que dificultou o acesso ao crédito em diversos mercados, a oferta de empréstimos e financiamentos no Brasil continuou se expandindo, o que diminuiu a parcela de pessoas com contas a pagar.

 

Sendo assim, para a Fecomercio, o resultado de novembro encontra-se num patamar favorável. A expectativa é de que o nível de endividamento dos consumidores paulistanos continue igual em virtude do aumento da massa de rendimentos, expansão do crédito e pagamento da 1ª parcela do 13º salário.  


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Menos jovens estão contraindo dívidas, aponta pesquisa

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