O mais comum é ver por aí histórias de gente que se deu bem e conseguiu um emprego graças ao Twitter ou Facebook. Mas o contrário também acontece – e com uma frequência bem maior do que se imagina.
Vidas pessoal e profissional nunca se misturaram tanto quanto atualmente. Não apenas porque seu chefe pode acessar diretamente seu perfil em alguma rede, mas porque a propagação do que você diz ou faz online é rápida e nunca se sabe onde aquilo vai parar.
Por isso, mesmo para quem acredita que sabe se posicionar (lembre-se que manter suas configurações privadas não é garantia de nada), não custa nada ficar de olho em algumas dicas.
– Não fale mal da empresa, do chefe ou mesmo de colegas: Parece óbvio, mas muita gente evoca a “liberdade” para comentar o que não deve. Se você não está contente com alguma coisa em seu ambiente de trabalho, reclame diretamente com quem pode resolver o problema. E pense bem: fazer isso online pode queimar seu filme não só no emprego atual, mas também com pessoas/empresas com quem você pode tentar uma vaga um dia. Afinal, você estará cavando uma fama nada positiva de “gente que fala mal em público”.
– Não espalhe assuntos internos: Uma coisa é twittar “três reuniões só hoje, ufa”, outra é contar o que foi discutido em alguma delas, por exemplo. Não precisa ser um mega segredo, mas qualquer coisa que não diga respeito a quem trabalha na empresa e está diretamente envolvido pode te complicar.
– Fique atento com o quanto expõe da vida pessoal: Ninguém precisa ser santo na internet, mas esteja pronto para assumir os riscos. Fotos e mensagens comprometedoras podem cair muito mal se alguém decidir te procurar em alguma rede social antes da contratação. Imagine que legal um empregador ver que você adora encher a cara, usa drogas ou coisa parecida. Não se trata de um julgamento: a vida é sua. Mas nem tudo precisa ser tão escancarado assim, ainda mais se você tem grandes ambições profissionais em ambientes mais conservadores.