Filha de pais semianalfabetos, Andreia Roma levará 1000 mulheres à Bienal (Foto: Divulgação)

Desde muito pequena, Andreia Roma sonhava em fazer a diferença. A menina, nascida em uma comunidade e filha de pais semianalfabetos, recortava cartilhas da escola para transformar em seus próprios livros desde os 8 anos de idade. “Não tínhamos dinheiro para comprar livros ou os brinquedos dos sonhos, então eu recortava as cartilhas da escola e fazia montagens usando a velha cola de água e farinha. Ali, minha imaginação mandava, e eu mesma confeccionava meus livros que chamava de brinquedos”, relembra, emocionada.

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A executiva nunca deixou de lado os ensinamentos e valores passados em casa e, com muita dedicação, estudos e esforço, chegou onde está hoje. Para provar que seu propósito de vida é transformar pessoas através de livros, ela traz à 27ª edição da Bienal uma experiência imersiva inesquecível.

“Confeccionamos um livro interativo de mais de 12 metros que só pode ser acessado através de senhas, pois a ação é individual e toda a vivência acontece em 3 a 4 minutos. Queremos proporcionar às pessoas uma vivência lúdica resgatando a magia da leitura através de uma experiência exclusiva, sem uso de celular, que vai fazer com que as pessoas reflitam sobre os verdadeiros valores da vida e a importância de nos conectarmos às nossas raízes”, explica Andreia.

Embora a Editora Leader trabalhe com publicações para homens e mulheres, este ano a homenagem será dedicada a elas, com a reunião de mais de 1000 mulheres coautoras em uma única data: 8 de setembro, em comemoração a essa trajetória de parcerias e histórias tão relevantes. “Nós valorizamos a essência da mulher para que elas não deixem de publicar, para que possam acreditar umas nas outras, sem se autossabotar diante de tantos obstáculos e julgamentos do dia a dia. Aqui, mais do que nunca, ninguém larga a mão de ninguém, e já provamos isso em diversas obras que produzimos com mulheres como estrelas de áreas distintas e tão permeadas por homens”, comenta a executiva, precursora do Selo Editorial Série Mulheres, registrado em mais de 182 países há dez anos.

Com mais de vinte e três anos de experiência na área comportamental, em vendas, e marketing no mercado editorial, Andreia Roma é pesquisadora e jornalista, com mais de 300 obras desenvolvidas e publicadas. Sua expertise abrange desde marketing até curadoria editorial, além de mentoria para construção de biografias empresariais e criação de jogos terapêuticos.

“Este ano, nosso objetivo é surpreender nosso público com uma viagem dentro de suas próprias histórias, valorizando cada trajetória independente da classe econômica, pois todos temos uma história. Sempre sonhei em fazer algo que contribuísse para a disseminação da leitura, e apresentar este jogo na Bienal é uma grande realização para mim”, revela. Ainda, a executiva é especialista em Projetos Educacionais e Organizacionais, estudante e curiosa há 19 anos na psicanálise.

Autora de obras de destaque, como “Sou Coach e Agora” e “Como Transformar suas Ideias em um Livro”, best-sellers no mercado editorial, Andreia ainda é idealizadora de várias coleções de livros no Mundo Corporativo, valorizando profissionais exemplares e inspiradores desde 2014, como o selo Editorial Série Mulheres, Coletânea Biblioteca Positiva, Eneagrama, PNL e outras.

“É preciso sempre valorizar a interação com o livro, para que qualquer homem, criança, mulher, adolescente, ser humano novo ou maduro, possa vivenciar e resgatar a magia de ler e contar sua história. Se eu conseguir fazer com que as pessoas possam refletir com isso, estou satisfeita. Esse é meu propósito de vida e meu objetivo nesta Bienal”.


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Filha de pais semianalfabetos, Andreia Roma levará 1000 mulheres à Bienal

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