Alguns analistas da língua portuguesa consideraram a afirmação do governador como unicamente política, já que é uma construção verbal existente no português.
Opinião esta que também partilha Andréa, que explica que o gerúndio é uma forma nominal que expressa a noção de prolongamento das ações.
Sendo assim, analisando pelo lado simbólico, o governador defende o fato de alguns assessores do governo afirmarem que estão sempre "fazendo, providenciando, estudando, preparando, encaminhando", mas nunca terminam ou apresentam uma data para a finalização dos dados solicitados.
O gerúndio não pode ser confundido com o gerundismo. O primeiro é aceitável em alguns contextos, como em uma conversa numa roda de amigos ou na explicação de um ato que acontecerá no futuro. E continua: Já quando um atendente de um centro de informações, por exemplo, se apropria desse tipo de fala de forma viciosa faz com que isso se transforme em gerundismo, o que deve ser evitado. Pois sai do raciocínio da norma culta, adverte Andréa.