Empresas de design e acrílico enfrentam o peso da taxação sem abrir mão da inovação (Foto: Freepik)

Em meio a um cenário de alta tributação e encarecimento de insumos importados, a criatividade brasileira vem sendo colocada à prova. A Léo Acrílicos, empresa especializada em soluções personalizadas no segmento de acrílico, revela como a gestão de custos e a busca por inovação se tornaram estratégias fundamentais para sustentar um modelo de negócios que equilibra qualidade, estética e viabilidade econômica.

O aumento na taxação de produtos importados impacta diretamente o custo final de materiais essenciais para o setor de acrílicos. Mesmo assim, a Léo Acrílicos afirma que tem evitado repassar integralmente os reajustes ao consumidor.

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“Ao longo do ano sofremos diversos reajustes em nossa matéria-prima, mas não repassamos ao valor final do produto, senão nossos preços ficariam impraticáveis. Sempre trabalhamos com a margem mais enxuta possível”, explica o Leonardo Vigolo, Diretor Executivo da Leo Acrílicos.

Além da carga tributária, a variação cambial e os custos logísticos internacionais também influenciam no preço das peças. Ainda assim, a estratégia da empresa é preservar a previsibilidade para o cliente:

“Tentamos manter a maior constância possível em nossa linha de preços, mas em alguns projetos somos forçados a passar os reajustes. Em produções menores, ainda conseguimos segurar os aumentos.”

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A combinação entre qualidade e inovação é o que sustenta a reputação da Léo Acrílicos no mercado. O diferencial, segundo a marca, está na busca contínua por soluções criativas aplicáveis em qualquer projeto, independentemente da complexidade.

“Acreditamos em sempre utilizar os melhores materiais e insumos possíveis. Quando há qualidade, todas as etapas fluem melhor, isso reduz retrabalhos, tempo e custo final”, afirma o diretor.

Mesmo diante de um ambiente regulatório que a própria empresa define como “adverso”, a Léo Acrílicos segue crescendo.

“A carga tributária brasileira prejudica o desenvolvimento de pequenas e médias empresas. Vivemos um cenário que, em vez de nos impulsionar, acaba por nos drenar. Precisamos nos reinventar constantemente, o que é positivo, mas também nos deixa receosos em fazer novos aportes em investimentos e melhorias.” explica Leonardo Vigolo, Diretor Executivo da Leo Acrílicos.

Ainda assim, a empresa está ampliando seu espaço físico com recursos próprios, preparando-se para a chegada de novos maquinários e tecnologias que permitam maior autonomia na produção e personalização de projetos.

A trajetória da Léo Acrílicos traduz o retrato de muitas pequenas indústrias brasileiras: negócios criativos que resistem ao peso dos impostos e à volatilidade do mercado global, sustentando sua competitividade com inovação diária e senso de propósito. Em um país onde inovar custa caro, persistir com qualidade é, mais do que uma escolha, um ato de resistência criativa.


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Empresas de design e acrílico enfrentam o peso da taxação sem abrir mão da inovação

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