(Por Camila da Rocha Mendes) A crise financeira mundial até agora vem impactando “de leve” a economia brasileira. O último indicador divulgado – e um dos mais importantes para demonstrar a saúde econômica de um país – revelou que o Brasil ainda suporta o baque.

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou praticamente estável de novembro para outubro deste ano. O índice apresentou leve piora no mês passado, ficando em 7,6%. Em outubro a taxa foi de 7,5%.

Os dados, da “fonte oficial”, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ligado ao governo federal, foram divulgados nesta sexta-feira (19). Enquanto o desemprego aumentou ligeiramente, a renda melhorou (também só um pouquinho): o rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.273,60 em novembro, com alta de 0,9% ante outubro.

Na comparação com novembro de 2007, o desemprego diminuiu, já que a taxa naquele mês ficou em 8,2%, e a renda aumentou 4%.

Análise por faixa etária

Em relação à faixa etária, 8,1% dos desocupados tinham até 17 anos, 33,7% tinham de 18 a 24 anos, 51,5% de 25 a 49 anos e 6,7%, 50 anos ou mais. Dentre os desempregados, 17,6% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,8% eram os principais responsáveis na família.

População ocupada

A população ocupada, um contingente de 22,1 milhões de pessoas, também não apresentou alteração em relação a outubro. Porém, no confronto com o mesmo mês de 2007, esse contingente aumentou 2,9%, ou 611 mil pessoas contratadas no período. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (9,8 milhões de pessoas) não variou em relação a outubro, mas cresceu 5,5% na comparação anual.

 


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Desemprego tem leve piora em novembro, revela IBGE

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