(EFE).- Os Estados Unidos continuarão perdendo postos de trabalho e chegará a novembro com uma economia tão fraca quanto agora, ou até mais, segundo uma pesquisa feita com 51 economistas pelo "The Wall Street Journal".

O jornal afirmou hoje que "o próximo presidente dos Estados Unidos encarará um lento crescimento econômico, alto desemprego e uma situação que fica à beira da recessão", segundo os economistas do setor privado entrevistados.

Entre os economistas, 50% dos entrevistados opinou que, quando os eleitores forem às urnas nas eleições presidenciais de 4 de novembro, a situação econômica será "mais fraca" que agora, enquanto 36% acreditam que será mais ou menos a mesma.

Segundo o jornal, os EUA se encaminham para um quarto trimestre com um ritmo anual de crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB) inferior a 2%, "a seqüência mais prolongada de crescimento abaixo do que se considera aceitável desde a recessão de 2001".

Entre os entrevistados, 60% acreditam que haverá recessão e que a economia terá uma perda mensal média de cerca de 19 mil postos de trabalho durante um ano, e com isso o índice de desemprego, que em agosto foi de 6,1%, chegará a 6,4% em 2009.

"O pior período será nos próximos meses", disseram os economistas, "justo quando a campanha eleitoral entra em sua fase mais dinâmica", indicou o jornal.


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Desemprego e possível recessão previstos nos EUA

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