Uma forma de compensar a graduação numa universidade pouco conceituada é apresentar qualidades adicionais como falar outras línguas, conhecimento de informática, trabalhos voluntários, participação em workshops e projetos universitários.

Ao saber que quase todos os alunos de Publicidade e Propaganda da ESPM, em São Paulo, terminavam o curso empregados, o então estudante Carlos Eduardo Vassaro, 26 anos, não pensou em outra faculdade para fazer o curso. “Tive que reduzir gastos porque a faculdade tem uma mensalidade pesada (na ESPM o preço passa dos mil reais). Mas, ao ver o currículo da faculdade, a história dos professores e a proximidade com o mercado, meus pais toparam investir e eu aproveitei”, diz Carlos. Formado há pouco mais de um ano, com trabalho garantido, ele não se arrepende do alto investimento.

Para quem não pode arcar com um investimento tão alto o jeito é estudar. Para Lia Maggian isso não foi problema. Depois de três anos no cursinho, ela finalmente entrou no curso de Fisioterapia da USP, em Ribeirão Preto, cidade que abriga mais de 10 universidades particulares. “Não dava para pagar e, além disso, talvez as particulares ficassem devendo”, diz a estudantes, que hoje está no segundo ano.

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