Christian Lombardi: de borracheiro a empresário do ramo de alimentação (Foto: Divulgação)

Formado em Direito, Christian Lombardi escolheu o difícil caminho de empreender. O filho de uma advogada resolveu seguir os passos do pai, também empresário, e se diz realizado, apesar das dificuldades. “É preciso ser malabarista já que a economia atual não está para brincadeira. Como sócio de vários comércios nos setores de bares e restaurantes, na pandemia tomamos um grande susto, pois tivemos que, mesmo fechados, arcar com aluguéis, salários dos empregados por conta própria e prejuízos com estoques de alimentos e bebidas, por exemplo. Não tivemos nenhum apoio, o prejuízo foi grande, fizemos muitas dívidas, e não tivemos a ajuda necessária por parte do governo, inclusive, até hoje”, declara um dos fundadores do Horácio Bar e Cucina.

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Desde cedo ele aprendeu que dedicação e trabalho são imprescindíveis para o sucesso. Natural de Araçatuba (SP), conta que teve uma infância com muito amor sendo que a família se mudou para a capital ainda pequeno, aos 3 anos, por conta do trabalho do pai. “Lembro que a união em família marcou minha infância e minhas melhores memórias estão na adolescência, que eu passei toda nessa cidade que amo, São Paulo, repleta de oportunidades”, conta.

O mercado de alimentação fora do lar, segundo maior empregador do Brasil ainda sofre as consequências da pandemia, inclusive, nos dias atuais. Muitos restaurantes e bares foram fechados e os que permanecem abertos estão fazendo manobras para não repassar os aumentos de preços de alimentos aos consumidores. “O governo poderia ter criado uma política de incentivo, tanto na parte do IPTU quanto na linha de crédito subsidiada para os aluguéis, e nada foi feito. Somos o segundo setor que gera mais empregos na cidade de São Paulo e onde temos muitas mulheres como colaboradoras, e estas, em sua maioria, têm filhos. E o provento dos lares vem dessas pessoas. É preciso começar a olhar o segmento com outro ângulo e agir mais”, comenta.

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O empreendedor que começou a trabalhar em uma borracharia aos 14 anos, se formou em Direito, mas resolveu assumir-se como empresário é enfático com relação ao abandono e descaso por parte de nossos líderes. “Falta um olhar segmentado para o setor e um pouco mais de cuidado. O governo não tem a obrigação de saber de tudo, ele tem que ser estimulado, nós, como cidadãos, temos de nos fazer representar para podermos apresentar soluções aos problemas e fomentar o crescimento da economia. Ter alguém nos representando com essa experiência é imprescindível para que aconteça, inclusive, o desenvolvimento tanto no turismo quanto do aumento da qualidade de vida de uma cidade que é o coração do país”.


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