O setor de equipamentos e dispositivos médicos no Brasil tem apresentado bom crescimento nos últimos anos, e algumas projeções indicam que o mercado de cirurgias minimamente invasivas continuará a crescer. No Brasil, o consumo de dispositivos médicos teve alta de 10,5% nos três primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período de 2023.
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Os dados estão no Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS). Segundo o levantamento, reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro tiveram o maior crescimento (29%), seguido de materiais e equipamentos para a saúde (1,7%) e próteses e implantes – OPME (1,4%).
A Ottima Tecnologia em Saúde, empresa especializada na comercialização e distribuição de materiais médicos para ginecologia, urologia, gastroenterologia e cirurgia geral foi criada em 2022 em meio a um cenário parecido. “Depois de mais 10 anos trabalhando com vendas de materiais médicos tomei a decisão de abrir minha própria empresa e aprimorar tudo o que via neste mercado.
No dia a dia de nossa empresa executamos o grande sonho de viabilizar tecnologia e estrutura em benefício do paciente e da equipe médica. É algo almejado que se torna realidade em diversos hospitais brasileiros”, conta o CEO Alex Romanosk.
Em seu compromisso com a vida, a empresa busca continuamente o aperfeiçoamento dos seus serviços, procurando identificar e atender as necessidades do cliente. Para isso, trabalha em parceria com fornecedores selecionados no estudo de novas tecnologias, treina e qualifica seus colaboradores, focando sempre na eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade. “Meu diferencial é o serviço que entrego. Não se trata apenas de vender um produto, e sim de como vender, da experiência por trás e, acima de tudo, da solução de problemas”, destaca Romanosk.
O uso estratégico de dados e tecnologia não apenas aprimora os cuidados, mas também proporciona uma gestão mais eficiente e sustentável dos recursos de saúde nas instituições.
Mercado em ascensão e constante transformação
Assim como em outras áreas, a saúde também sofre uma constante transformação e isso é mais que necessário. Segundo o especialista, a área hospitalar ainda segue protocolos antigos. “Dificilmente você verá um médico bastante ativo nas redes sociais, mas a internet contribui com a velocidade da informação, buscando soluções. Ela contribui nesse aspecto”, enfatiza o executivo que é formado em Marketing e atualmente investe na área de saúde por ter enfrentado pessoalmente um problema que quase custou sua vida. “Aprendi pela dor que era preciso ver o mundo com outros olhos. Fiquei hospitalizado por semanas com suspeita de esclerose múltipla. Fiquei muito fraco e pensei que minha vida iria mudar drasticamente. Essa experiência me fez olhar a vida com outros olhos e ver o tempo que perdi não focando no que realmente importava. Voltei a viver normalmente e grato por esta segunda chance. Hoje, quero e faço diferença com meu trabalho, ajudando outras pessoas e promovendo melhoras nos cuidados de outras vidas”.
O Brasil é o 11º mercado dessa indústria, com uma fatia de 1,4% das vendas mundiais, parcela compatível com o tamanho do país na economia mundial. Se depender do mercado, esses números só tendem a crescer já que dados do ABIIS mostram que as exportações de dispositivos médicos somaram US$ 190 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 11%, no período em questão. “Somos novos com relação ao alcance nacional, mas visamos abastecer São Paulo de maneira mais intensa. O faturamento teve um aumento de 100% baseado no ano anterior. Atendemos cerca de 500 procedimentos cirúrgicos mensalmente e a tendência é crescer muito mais”, finaliza.