(Por Camila da Rocha Mendes) O Banco do Brasil (BB) fechou nesta sexta-feira (9) a compra da metade do Banco Votorantim, instituição de médio porte controlada pela família Ermírio de Moraes. Já se especulava no mercado, desde que a onda de fusões no setor se iniciou com a aquisição do Real pelo Santander em 2007, que o Votorantim poderia vender parte de seus ativos, mas imaginava-se que o Bradesco, que ficou para trás na corrida, desse este passo.
O BB irá desembolsar R$ 4,2 bilhões por uma participação de 49,99% do capital votante e 50,00% do capital total da instituição adquirida. Desse valor, R$ 3 bilhões serão empregados na compra de ações ordinárias (que dão direito a voto) do Votorantim e R$ 1,2 bilhão em ações preferenciais (que dão direito a preferência no pagamento de dividendos, que são calculados em cima do lucro da empresa no ano e distribuídos aos acionistas).
Segundo comunicado divulgado pelos bancos, o negócio permitirá ao BB "fortalecer sua atuação no financiamento de veículos, mercado em que o Banco Votorantim atua com destacada especialização e rápido crescimento".
