ZINA AITA – Homens trabalhando (1922)

A Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro, em colaboração com o Instituto Victor Brecheret e com a iniciativa cultural de Orfeu Cafés Especiais, celebra o centenário da Semana de Arte Moderna com a exposição “Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922”.

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Dividida em quatro módulos, a mostra, com curadoria de Max Perlingeiro, reúne aproximadamente 50 obras dos artistas Victor Brecheret (1894-1955), Anita Malfatti (1889-1964), Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), Zina Aita (1900-1967), Helios Seelinger (1878-1965) e Di Cavalcanti (1897-1976).

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Doze obras que estarão na exposição fizeram parte do histórico evento no Theatro Municipal de São Paulo em 1922: de Anita Malfatti, “Onda” (circa 1915-1917) e “Penhascos” (circa 1915-1917); de Di Cavalcanti, três desenhos a nanquim, concebidos entre 1917 e 1924 para seu lendário álbum de gravuras “Fantoches da meia-noite” – “Fantoche com baralho”, “Fantoche com leque” e “Fantoche no piano”.

De Vicente do Rego Monteiro, “Cabeças de negras” (1920) e “Lenda brasileira” (1920); de Zina Aita, “Homens trabalhando (1922) e “Ícaro” (1922); de Victor Brecheret, as esculturas “Soror dolorosa” (circa 1919), encomenda do escritor Guilherme de Almeida (1890-1969), inspirada em seu “Livro de horas de soror dolorosa”, “Vitória” (1920), raramente exposta, e “Ídolo” (circa 1919). Perlingeiro chama a atenção para outras raridades, como as esculturas em terracota “São Francisco com bandolim” (década de 1940) e a escultura monumental “Acalanto de Bartira” (1954), de Brecheret, além do desenho “Cabeça de homem (verde)” (1915-1916), de Anita Malfatti.

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Além dos quatro módulos, em uma vitrine, estarão raros exemplares de várias publicações: “Livro de horas de Soror dolorosa” (1920), poema de Guilherme de Almeida que inspirou a escultura exposta por Brecheret na Semana de Arte Moderna de 1922; “A estrela de absinto” (1927), de Oswald de Andrade, romance cujo personagem principal, o escultor Jorge D’Alvellos, é inspirado em Brecheret; “O losango cáqui”(1926), de Mário de Andrade, com capa de Di Cavalcanti; edição fac-similar do Catálogo e do Programa da Semana de Arte Moderna; o “O sacy” (1926-1927), revista modernista fundada por Cornélio Pires; e o álbum de gravuras de Di Cavalcanti “Os fantoches da meia-noite” (1921).

 

Serviço

Pinakotheke Cultural Rio de Janeiro

Exposição: Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922

Abertura: 15 de outubro, das 11h às 15h

Visitação: de 17 de outubro a 12 de novembro de 2022

Curadoria: Max Perlingeiro

Realização: Pinakotheke Cultural com Instituto Victor Brecheret

Rua São Clemente 300 – Botafogo

Entrada gratuita

Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado das 10h às 16h


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Rio de Janeiro recebe a exposição "Victor Brecheret e a Semana de Arte Moderna de 1922"