O artista plástico René Machado vem ganhando cada vez mais reconhecimento de seu trabalho por críticos, curadores, colecionadores, e pessoas ligadas ao círculo das artes. Um dos indicados ao Prêmio Pipa 2023, reconhecidamente o mais prestigiado prêmio da arte contemporânea brasileira, René, nesse mesmo ano, entra no ranking dos 10 artistas mais procurados pelos colecionadores dentro do marketplace da ArtRio, uma das maiores feiras do segmento da América Latina. Representado pela Lemos de Sá Galeria, René vai expor cerca de dez obras inéditas em sua primeira solo na ArtRio, que chega a 13ª edição esse ano.
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“Estou dedicado desde janeiro, focado na produção de uma nova série especialmente para a apresentação solo na feira. Na sequência, inauguro minha primeira individual em Belo Horizonte com a Lemos de Sá Galeria. Trabalho diariamente, tendo uma disciplina no atelier, e essas inúmeras horas de labuta, tem trazido bons resultados”, diz o artista.
A Lemos de Sá Galeria se juntará a outras galerias nacionais e internacionais para compor o evento na Marina da Glória, que este ano está 25% maior, e acontece entre 13 e 17 de setembro, das 13h às 21h.
Carioca e formado pela Escola de Artes Visuais do Rio de Janeiro, tem na pintura seu foco principal. A obra de René se insere em uma linhagem de artistas que buscam vasculhar as possibilidades da pintura depois dos estrondos técnicos, visuais e conceituais causados pela Pop Art ou, ainda, pelas pinturas tragicômicas dos neoexpressionistas dos anos 1980. Prince, Richter e Wool, são alguns dos nomes que na arte atual têm se aventurado a evocar e reprocessar as obras de nomes como Warhol ou Polke, sem, no entanto, temer as suas figuras e conquistas históricas singulares.
René Machado atua de maneira semelhante na “cidade desespero”. Trancado em seu ateliê, na Casa Arlette, no Rio de Janeiro, durante suas intensas semanas de trabalho, vasculha suas próprias origens profissionais como publicitário, e suas vivências como cria do subúrbio carioca, assimilando-as à imagética variada e viva da arte urbana e, mais recentemente, às possibilidades artísticas que circundam a ideia de “pintura abstrata” na atualidade.
Suas obras têm percorrido diversos países e instituições de arte tais como: Brasil, EUA, Itália, Espanha e França. Figuram em coleções importantes, destacando Luciano Benetton e coleção Fadel. Em 2020, criou a Casa Arlette, um centro de produção artística contemporânea, que além dos artistas residentes, se tornou um espaço de encontro entre intelectuais dos gêneros da arte.