Museu das Favelas realiza a segunda edição do Abre-Caminhos (Foto: Aline Capobianco)

O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta sua programação de janeiro. Com entradas sempre gratuitas, a agenda abre com ‘Chegou fim de semana’.

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A iniciativa, destinada ao público infanto-juvenil, transformará o equipamento cultural com a instalação de caixas d’águas, proporcionando não apenas diversão, mas também estimulando reflexões importantes: quais são as formas de diversão que a periferia tem acesso? As ativações acontecem nos dias 06, 13, 20 e 27 de janeiro. Nesta ação, para além de um objeto artístico, o Museu se transforma em um espaço de acolhimento – que não somente intelectual, mas também lúdico.

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Em cartaz até o dia 21/01, a exposição coletiva “Retratos e histórias de cooperação e voluntariado”. O projeto Comunicadores, realizado em parceria com a ONG Atados e curadoria de Léu Britto, reuniu dez artistas periféricos com o objetivo de fotografar dez organizações espalhadas pela zona norte e leste de São Paulo. Para a mostra, o grafiteiro Rodrigo criou um mural que remete às comunidades onde essas organizações atuam.

No dia 6, sábado, é a última data da oficina de samba rock com o Baile do Sagatiba, que chega para resgatar valores ancestrais do samba rock, fortalecer a raiz e celebrar a originalidade da nova geração através de aulas de dança.

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No sábado (13), na biblioteca do Museu das Favelas, às 15h, acontece o lançamento do livro ‘Carta para as escritoras’, da escritora Lua. Na ocasião, terá uma roda de conversa com apresentação do livro, debate sobre escrita negra, reflexões sobre autores, suas obras e seus impactos sociais, com a leitura de textos e declamação de poesias, finalizando com um sarau aberto e venda do livro.

Nos dias 13, 14, 20, 21, 27 e 28/01, das 14h às 17h, ocorre a programação de férias “Di Quebradinha”, iniciativa proposta pelo Núcleo de Educação do Museu das Favelas, que visa transformar o jardim em um amplo espaço de convivência, oferecendo uma variedade de atividades que resgatam brincadeiras de rua e de infância, jogos e oficinas. O objetivo é criar um ambiente inclusivo, onde jogos coletivos de praça e oficinas com temáticas relacionadas às favelas proporcionem momentos de diversão, aprendizado e integração para diferentes faixas etárias.

Na sexta-feira (19), às 16h, o evento “Abre-Caminhos” é realizado para constituir um local de acolhimento, encontro e experiências que nasce ecoando vozes, lutas e memórias através do canto, da fala, da festa, do jogo e de tantos que vieram antes. Celebrando o ano que se inicia, o equipamento cultural recebe, em seu jardim, a Lavagem com Flores e Perfumes do Samba de Roda Nega Duda, uma representação do fluir, da força energética da natureza e uma forma simbólica de purificação. A principal ideia é a proteção contra as energias negativas, a liberação dos sentimentos ruins e a estimulação do perdão. Nega Duda, sambadeira do Recôncavo Baiano, fomenta o samba de roda, trazendo referências ao culto aos caboclos e à capoeira, como uma importante tradição popular e brasileira. Por meio de sua apresentação, dá continuidade a esse patrimônio histórico, artístico e ancestral de cultura.

Na última quinta-feira do mês (25) e aniversário da cidade de São Paulo, a visita educativa “A Favela merece um Palácio!” que relembra as memórias de Geraldo Filme e seus sambas impregnados de discursos sociais, étnicos, culturais e políticos que redesenham São Paulo como um território de expressões artísticas, políticas e religiosas, além de resistências negras. Dessa forma, a visita educativa realizada pelo educador Wevs, propõe um itinerário que dialoga com a ocupação do Museu das Favelas na região central da cidade, visando assegurar o direito e acesso às narrativas, personagens, patrimônios materiais e imateriais que compõem nossas histórias. As inscrições devem ser feitas de forma antecipada no site.


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Museu das Favelas realiza a segunda edição do Abre-Caminhos