Fringe retorna após 3 anos (Foto: Divulgação)

Após 3 anos suspenso por causa da pandemia, o Fringe retorna à programação do Festival de Curitiba reestruturado. Com parte de sua programação gratuita e acessível a todos os públicos, a mostra ocupa teatros, praças, parques e ruas de Curitiba e Região Metropolitana, com mais de 280 espetáculos, produzidos por aproximadamente 1.800 artistas e técnicos vindos de 12 estados do Brasil e de outros países.

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O Fringe é uma mostra que não passa pela curadoria do Festival. Companhias de teatro, circo, música, dança e outras vertentes artísticas do Brasil e de outros países participam por meio de cadastro voluntário. Apenas na programação de rua são 42 espetáculos, todos gratuitos. A abertura será com a peça “Alcateia de Rua Les Lupines” dia 29 de março, às 9h30, na Praça Rui Barbosa.

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As apresentações de rua acontecerão em outros 16 espaços no Centro e bairros, levando arte para diversos lugares de Curitiba: Bebedouro do Largo da Ordem, Bondinho da XV, Cavalo Babão, Parque Bacacheri, Rua Paulo Nadolny, Parque dos Tropeiros (CIC), Rua Maria Lucia Locher de Athayde (CIC), Pátio da Reitoria da UFPR, Rua Amintas de Barros, Rua XV de Novembro, Praça General Osório, Praça Generoso Marques, Praça João Cândido, Praça Santos Andrade, Ruínas de São Francisco.

A programação de rua contempla também a região metropolitana, com espetáculos no Calçadão da XV, em São José dos Pinhais, na Praça do Museu, em Campo Largo, no Centro de Artes e Esportes Unificados, em Araucária.

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O Fringe abrange o Circuito Independente, com programação diversa apresentada em 23 teatros, centros culturais e espaços alternativos de Curitiba e Região Metropolitana. Trata-se de uma forma de movimentar a cena teatral e fomentar companhias e espaços locais. “É um momento em que a cidade respira arte e o público está atento à programação e quer consumir teatro”, destaca a coordenadora.

A CIA KÀ participa do Festival de Curitiba desde 2016. Este ano, apresenta três peças no Fringe: DOCE², “ODELAIR: Uma peça teatral” e “ARCHIGRAM!”. O diretor da companhia, Kelvin Millarch, destaca que o processo seletivo é democrático e plural nas escolhas dos projetos e de espaços. “O Fringe é importante para o Festival e para nós artistas”.

De acordo com ele, durante o período do Fringe os espaços de performance tem aumento significativo de ocupação. “O número de interessados por frequentar esses locais aumenta e isso agrega muito para a cena e para os palcos. Vemos uma vitalidade urbana em diálogo com a arte que promovem essa relação humana”.

Principal mudança do Fringe este ano, a organização por mostras reúne espetáculos com o mesmo conceito. Quatorze mostras integram a programação, além do Circuito Independente e da Mostra de Rua: São elas: 1° Mostra Fexo de Teatro Egresso da Unespar, I Mostra Canal Identidades, II Mostra Casa Eliseu Voronkoff, III Mostra Mujeres, IV Curitiba Mostra, AninaRua – Mostra de Teatro de Formas Animadas de Rua, Fetecep – Mostra de Tratro do Colégio Estadual do Paraná, Kaxuhell – O inferno é aqui, MoIM – Mostra de Impro, Mostra Aslucianas 20 anos!, Mostra Caixa Preta, Mostra de Repertório 18 anos da Cia dos Palhaços, Mostra Sesi Cena Criança, Mostra Solo, mas não só – mulheres em rede, Representar-te: Mostra de cenas com representatividade em foco!

Outra novidade é a Rodada de Conexões. Realizado em parceria com o Sebrae, o evento reunirá curadores e programadores de festivais e salas de teatro de todo o Brasil, além das companhias presentes no Fringe. O objetivo é capacitar os grupos para apresentar portfólios e expandir a atuação, reforçando o conceito de vitrine atribuído à mostra.

A Mostra Lucia Camargo e o Fringe são apresentados por Banco CNH Industrial e New Holland, Novozymes, Copel e Sanepar – Governo do Estado do Paraná, com patrocínio de EBANX, DaMagrinha 100% Integral, GRASP e ClearCorrect.


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Fringe retorna após 3 anos com mais de 280 espetáculos e 15 mostras