
Reprodução/My Modern Met Fotógrafo passa seis meses viajando sozinho para fotografar indígenas da Sibéria
Nos últimos nove anos, o fotógrafo Alexander Khimushin viajou pelo mundo, visitando 84 países diferentes. Três anos atrás, inspirado na ideia de documentar culturas remotas que estão lentamente desaparecendo devido à globalização, ele começou seu projeto The World in Faces.
Ao longo dos últimos 6 meses, Khimushin mergulhou na paisagem siberiana, viajando 15 mil quilômetros sozinho ao volante de um SUV para rastrear e fotografar os povos indígenas desta terra congelada. Movendo-se das margens do Lago Baikal até a costa do Mar do Japão, ele visitou uma variedade de tribos étnicas minoritárias, muitas das quais são de várias dezenas de pessoas.
A Rússia reconhece 40 povos indígenas diferentes que vivem na Sibéria, que vão do evenki, cuja população está espalhada em diferentes locais a milhares de quilômetros de distância, até o quase extinto tazy, que Khimushin acredita ter fotografado pela primeira vez.
Khimushin observa que a maioria das estimativas populacionais oficiais estão desatualizadas, tendendo a se distorcer a realidade. Diante de temperaturas severas e populações que diminuem, o fotógrafo australiano capta o orgulho que essas pessoas têm de suas culturas únicas.