Qualquer pessoa que acha que os cientistas não podem ser artistas precisa conhecer Greg Dunn e Brian Edwards. O neurocientista e físico, respectivamente, se juntaram para criar uma série artística denominada Self-Reflected.
Viajando por 500 mil neurônios, as imagens levaram dois anos para ser concluídas. Financiado pela National Science Foundation, Dunn e Edwards desenvolveram tecnologia especial para o projeto. Usando uma técnica que eles chamaram microgravura reflexiva, eles microscopicamente manipularam os reflexos da superfície do cérebro. Diferentes regiões do cérebro foram pintados à mão e digitalizados, mais tarde usando um programa de computador criado por Edwards para mostrar a coreografia complexa que nossa mente sofre ao processar informações.
Depois de imprimir os desenhos em transparências, a dupla adicionou 1.750 folhas de folhas de ouro para aumentar a refletividade da arte. Os resultados surpreendentes são imagens que demonstram o fluxo delicado e o equilíbrio da atividade do nosso cérebro.
“Self-Reflected foi criada para nos lembrar que a máquina mais maravilhosa no universo conhecido está no cerne de nosso ser e é a raiz de nossa humanidade compartilhada”, afirmaram os artistas, de acordo com o My Modern Met, que destacou a série magnífica.
Técnica com folhas de ouro permite visualização espetacular do cérebro
Créditos: Greg Dunn e Brian Edwards/Reprodução