No próximo dia 25 de janeiro, São Paulo completa mais um ano de história, cultura e diversidade. A cidade, que nunca dorme, é muito mais do que um centro econômico; é também o coração pulsante de milhares de artistas que encontram aqui inspiração para suas criações. Helena Serena, cantora e compositora que vem conquistando espaço no cenário musical brasileiro, é uma dessas vozes que ecoam as particularidades da metrópole, assim como diversos outros cantores como Caetano Veloso, Maria Rita, entre outros.
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Helena lembra com emoção de sua primeira experiência na Virada Cultural, quando, aos 16 anos, assistiu ao show dos Racionais MCs no centro da cidade. “Eu vi uma outra São Paulo que eu não conhecia. Isso fez com que as letras deles fizessem mais sentido”, comenta. Para ela, os eventos gratuitos e diversos de São Paulo têm o poder de unificar a comunidade, independentemente de classe social, idade ou crença. “Famílias, crianças, adultos, LGBTQIA+, moradores de rua, todos cantando uma só canção. Isso é emocionante”, completa.
Mas não só os eventos culturais alimentam sua inspiração. Helena encontra beleza nas cenas cotidianas: “Uso os espaços de deslocamento para me inspirar. Gosto de ver cenas da rotina, os ipês florindo, os grafites das paredes, as mãos dadas. A rua viva e a vida acontecendo me inspiram muito”. Quando convidada a definir São Paulo em uma palavra, sua resposta é certeira: “Metamorfose”.
Assim como Helena, outros artistas também carregam uma relação especial com a cidade. Caetano Veloso, apesar de ser baiano, tem uma relação próxima com São Paulo. Ele já declarou seu amor pela Avenida Paulista, especialmente pela Casa das Rosas, um espaço cultural no coração da cidade. Maria Rita, filha da eterna Elis Regina, busca inspirações e valoriza a Sala São Paulo, no Centro, e o Theatro Municipal, locais que ela considera marcos culturais e de grande relevância para a música brasileira.
Em seu aniversário, São Paulo é celebrada não apenas como um centro urbano dinâmico, mas como uma verdadeira musa para artistas que traduzem em suas obras a essência dessa cidade metamórfica. Como Helena Serena bem definiu, “São Paulo é a rua viva e a vida acontecendo” — um palco a céu aberto onde todos têm lugar.
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