A 1ª edição do Nano Art Hub – feira de arte, que aconteceu de 9 de novembro a 4 de fevereiro no piso térreo do Shopping Lar Center, reuniu 43 expositores, entre galerias de arte nacionais, instituições e projetos culturais. Com resultados encorajadores para a sua primeira edição, na zona norte da capital paulista – uma região fora do eixo das artes visuais – o Art Hub reafirma seu protagonismo em quebrar paradigmas existentes no circuito das artes e realiza, ainda em 2024, a segunda edição da feira no último trimestre do ano.
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De acordo com grande parte dos expositores, a 1ª edição do Nano Art Hub veio acompanhada de entusiasmo e boas negociações. Ao mesmo tempo em que possibilitou a realização de novos negócios em uma região fora do circuito das artes visuais, a feira conseguiu atrair novos tipos de compradores e colecionadores.
Para Thomaz Pacheco, idealizador do Nano Art Hub, o clima pós-edição é de comemoração. “Estamos muito felizes com essa primeira edição que já acumula números animadores e uma perspectiva excelente para o futuro. Vale ressaltar dois pontos que se sobressaem: 84% dos expositores realizaram vendas, dentre as quais 87% foram para novos clientes. Além disso, já iniciamos novas conversas com demais locais que se interessaram pela proposta do Nano Art Hub – de expandir a arte para novos públicos. São espaços – dois na capital e dois na região metropolitana – que nunca sediaram feiras de arte. Estamos animados para alcançar e introduzir cada vez mais pessoas no circuito das artes visuais”.
O êxito comercial da feira foi constatado por Armando Landi Ramos, à frente do AR Escritório de Arte. “A oportunidade de expor e vender pelo Nano Art Hub, no Shopping Lar Center, foi muito positiva para nós. Pudemos expor e comercializar trabalhos de artistas renomados, como Alfredo Volpi, Aldo Bonadei, Antonio Peticov, Inos Corradin e Juarez Machado, mas também, obras da nova geração de artistas, como Fernando Cardoso, Fernando Correia e Evandro Schiavone. Foi uma ótima ocasião para o público conhecer esses artistas, suas biografias, mas principalmente, a importância deles para a arte e a cultura brasileira. Estamos felizes em poder proporcionar aos clientes, que adquiriram uma obra de arte, a valorização de seu ambiente”, comenta.
A Galeria Gare também viu com otimismo a edição. “Vendemos obras nos três ciclos da feira. Avaliamos a nossa participação de forma positiva, uma vez que somos uma galeria independente e trabalhamos na formação e circulação de artistas no circuito. Foi uma oportunidade para propor expografias que valorizassem os trabalhos dos artistas e os colocassem da melhor forma diante do público. Tivemos liberdade para propor as formas como gostaríamos de apresentá-los – um exercício muito importante para todos que se envolveram nesse propósito. Vendemos trabalhos na faixa dos R$ 1.500 a R$ 13.500 para um público diversificado”, pontua Elias Muradi.
Guilherme Marinho, sócio-fundador e galerista da Lateral Galeria também pontua: “Ao participar do Nano Art Hub pudemos perceber que a nossa abordagem é muito nova para o mercado; isso nos coloca em uma posição de vanguarda – no que diz respeito às propostas visando a expansão do próprio mercado. Poder trocar com um público mais amplo e apresentar a cultura da Lateral Galeria foi muito valioso para nós.”