No escurinho do cinema, por Weegee
Sabe quando você ouve sua avó contar da maravilha que era ir ao cinema toda semana, pra pegar uma “matinê” e encontrar o seu avô? Aposto que fica difícil imaginar como era assistir a um filme inteiro sem os celulares piscando, pipoca trufada e cadeiras que reclinam a quase 180º.
O fotógrafo Arthur Fellig, que respondia pela alcunha de Weegee, trabalhava para jornais, mas seus registros, sempre tão artísticos, eram comparados aos de Cartier-Bresson, Diane Arbus, Berenice Abbott e Garry Winogrand. Em 1943, ele entrou em cinemas de Nova York com uma câmera de flash infravermelho e filme especial para registrar os espectadores sem que eles percebessem. O resultado é fantástico, com gostinho de nostalgia.
Dá uma olhada na galeria acima!