O novo investigador chefe da Fifa, Michel García, afirmou que seu trabalho estará dedicado a revelar possíveis casos de corrupção na concessão da organização da Copa do Mundo à Alemanha em 2006 e nos futuros Mundiais de Catar e Rússia.
Em declarações adiantadas pela cadeia da televisão pública alemã “ARD”, García anunciou que suas investigações não deixarão de fora nem o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter.
“Quanto mais importante é a pessoa envolvida, mais importante é investigá-la”, declarou o ex-promotor federal de Nova York, responsável por perseguir a máfia local e os grandes fraudadores financeiros de Wall Street.
Além disso, García assegura que suas investigações serão absolutamente independentes.
“Não haverá influência alguma. Para isso estou aí, para garantir a independência. Além disso, existe também a figura do juiz externo que decidirá sobre meus casos”, explicou o jurista.
De 51 anos de idade e origem hispânico, García recebeu da Fifa no último mês de julho a incumbência de investigar os possíveis casos de desvio de fundos e corrupção na principal entidade futebolística mundial.