Foram dois gols na última vitória do tricolor carioca. Muita emoção ao deixar o campo do maior estádio do mundo e alegria geral entre os colegas mais jovens. Uma vitória que ameniza o sofrimento dos torcedores que agora vêem de longe o perigo do rebaixamento. Esses foram os resultados obtidos pelo Fluminense após vencer o Coritiba – praticamente classificado para a Libertadores da América. Os méritos são da equipe, porém, com destaque a um baixinho encrenqueiro que continua cumprindo bem sua função: fazer gols. Romário de Souza Faria foi o nome do jogo, responsável por duas das três vezes em que a bola balançou a rede adversária. Sempre polêmico, não é e nunca fez questão de ser unanimidade. Ao contrário, divide opiniões entre torcedores e dirigentes. Do alto de seus 37 anos, o craque continua em boa forma física e apresentando futebol convincente. Direto dos campos da favela da Vila Penha, no Rio de Janeiro, Romário profissionalizou-se pelo Vasco em 1985, conquistando seu primeiro Campeonato Carioca dois anos mais tarde. Daí em diante, já foi sete vezes artilheiro da competição, cinco delas consecutivas. E isso foi só o início de uma história de glórias e desafios. Amado por uns, odiados por outros, a questão é que ele faz a diferença. Para quem discorda, basta rever as atuações do atleta e tirar as dúvidas. O jogador que brilhou e conquistou o tetracampeonato para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994 é, sem dúvida, um dos grandes ídolos do futebol nacional e mundial. Apesar da baixa estatura, onde passa se destaca pelo tamanho do seu talento. É certo que disciplina não é seu ponto forte; vida noturna é parte da sua rotina. Mas entra em campo e decide. Claro, como é da natureza do ser humano, não rende tanto como há alguns anos, porém, continua em evidência. E para quem insiste em dizer que Romário é um “ex-atleta em atividade”, fica aqui minha humilde sugestão: tome um remédio para memória e analise melhor o presente desse grande esportista brasileiro.

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A grandeza do baixinho