O torcedor corintiano já está começando a ficar preocupado. Depois da contratação do meia Carlos Tevez por US$ 22 milhões, a maior importação já feita pelo futebol brasileiro, nenhum outro reforço chegou ao clube.

A negociação com o meia do Benfica Roger, um dos principais jogadores pretendidos pelo Timão, pode ser uma mostra de que o fôlego financeiro do MSI (Media Sports Investment) é menor do que se imaginava. O clube português pediu US$ 6 milhões pelo atleta, valor que foi considerado alto demais. "A possibilidade de o Roger vir, nessas condições, é zero", afirmou o diretor de futebol Paulo Angioni à <b>Rádio Jovem Pan</b>. "Com a chegada da MSI, deu um superaquecimento no mercado e os preços ficaram muito altos. Nós temos de ter paciência e recuar dessa impulsividade natural", explicou.

Antes disso, os corintianos já haviam experimentado outra tentativa fracassada de contratação. O River Plate não abriu mão do volante Javier Mascherano, companheiro de Tevez na seleção argentina, e o MSI mais uma vez não teve fôlego para bancar a multa recisória de US$ 8 milhões, prevista no contrato.

O maior revés sofrido pelo time do Pq. São Jorge, contudo, foi a recusa do técnico Vanderlei Luxemburgo, que, na época, trocou o Timão pelo seu emprego no Peixe. Após afirmar que as pretensões do treinador estavam fora da realidade, o MSI teve de assistir de camarote à ida de Luxa para o Real Madrid, o mais milionário clube do planeta.

O ponta-esquerda pentacampeão mundial Denílson, que teria "se oferecido" para o Timão, também já foi descartado. "É um grande jogador, mas não temos interesse e nunca sentamos para conversar", disse o iraniano Kia Joorabchian, presidente do fundo de investimentos parceiro do Corinthians.

Assim, a promessa de um "super-time", o "number one" do Brasil, feita por Kia antes de fechar a parceria, parece estar, cada vez mais, distante da realidade.


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Depois de Tevez, MSI empaca nas contratações