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O Tricolor Paulista perdeu a invencibilidade que durava 19 anos dentro de casa, na Libertadores da América. A equipe foi derrotada pelos mexicanos do Chivas, por 2 a 1, de virada, na última quarta-feira.

“O time não jogou bem e a gente entrou muito ansioso em campo e também ainda não tínhamos enfrentado um time como o Chivas. Não tivemos muita sorte”, disse o zagueiro Lugano com exclusividade ao <b>Vírgula Esportes</b>. “Se analisarmos os dois gols deles dá pra ver que faltou sorte. Infelizmente ou felizmente a gente errou em uma hora que ainda podemos errar, já que estamos na primeira fase. Agora sim, torcendo para passar de fase e depois no mata-mata, não podemos ter mais nenhum erro”, completou.

Ao falar sobre os comentários de que é um zagueiro violento, Lugano disse que tomou força física “por ser um zagueiro e até por ser uruguaio. Gosto de um futebol mais forte, de pegada física. E passo uma impressão um pouco ruim para os jornalistas, para os torcedores. Mas isso também foi muito no começo. Agora que já me conhecem mais, essa onda passou e sou muito mais reconhecido”.

Esse ano aparecem algumas surpresas na Libertadores, como o próprio Chivas, que vem fazendo uma grande campanha. O Vélez voltou a ser uma equipe competitiva, mas Lugano acha que existem muitos favoritos. “Acho que está muito equilibrada. O Chivas está muito bem, o Inter de Porto Alegre, o Corinthians pode ser um rival bem difícil, o Goiás. Vai ser bastante competitivo.”, confessou o uruguaio.

No início do ano, foi muito divulgado na imprensa paulista e de todo país sobre o interesse do Milan no futebol do maior ídolo do São Paulo no momento, o xerife Lugano. Ele respondeu: “Teve interesse mas até agora não tem nada concreto. Acho que sempre tem essa expectativa, mas isso depende do São Paulo, mas agora estamos muito tranqüilos aqui”.

Os dois maiores ídolos do tricolor Paulista na atualidade são o goleiro Rogério Ceni e o zagueiro Lugano. Algo diferente no futebol, já que o “normal” seria um grande goleador ser o mais ovacionado pela torcida. “É um pouco atípico. Não é muito normal. Acho que no caso do Rogério é porque é um craque, está há 15 anos no clube, joga acima da média. No meu caso acho que o torcedor vê em mim um cara que respeita muito a camisa, que sempre dá o máximo. Acho que o torcedor se identifica muito com isso. Mais com o meu futebol do que com o meu jeito de ser. Me orgulho muito. Porque se é mais difícil eu coloco como um mérito”, concluiu Lugano.

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Entrevista exclusiva com Diego Lugano