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O iatismo, esporte que mais deu medalhas ao Brasil nas olimpíadas, poderá ficar fora do Pan Americano e ainda por cima poderá acabar com o sonho brasileiro de sediar as Olimpíadas em 2016.
O projeto apresentado para a Marina da Glória, local que receberia a vela, foi vetado pelo chefe da comissão de inspeção da Odepa, comitê que é responsável pelo esporte nas Américas, o uruguaio Julio Maglione, chefe da comissão.
A comissão enviará sua decisão para o presidente da Odepa, que julgará a posição da entidade. Não sei qual será, mas ele pode decidir por não ter vela, disse o uruguaio Julio Maglione.
Para Ruy Cezar, toda essa confusão gerada em torno da Marina e da possibilidade de não haver vela nos jogos do Pan, faz com que a possibilidade da candidatura para as Olimpíadas sejam repensadas. Não podemos entrar numa candidatura apenas para concorrer. Se temos fora do Pan um esporte que é do presidente do Comitê Olímpico Internacional e seu filho é medalhista também nele, já saímos muito prejudicados na disputa, disse Cezar.
Vamos entender o motivo dessa confusão. A obra está embargada desde setembro do ano passado, pois a empresa que iria explorar a área, EBTE (Empresa Brasileira de Terraplenagem e Engenharia), não conseguiu autorização do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para realizar as obras no local. Dessa maneira, o presidente do Co-Rio, Carlos Arthur Nuzman, aceitou um projeto reduzido, que não atende aos padrões olímpicos, o que não foi aceito pelo uruguaio Maglione, que declarou: A única opção viável para a realização do torneio implicará num prejuízo do nível de organização.
Agora, às vésperas do Pan Americano, o esporte que mais dá medalhas ao Brasil poderá ficar de fora e acabar com o sonho olímpico de 2016.
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