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O sul-africano Oscar Pistorius quer fazer história nos Jogos Olímpicos de Pequim. Ele é defeciente físico, não tem as pernas e se autodenomina "o atleta sem pernas mais rápido do mundo".
Por isso, ele quer ser o primeiro deficiente físico a correr as Olimpíadas. Para isso, ele espera que a Federação Internacional de Atletismo analise se a colocação de próteses no lugar das pernas o daria uma vantagem justa sobre os velocistas com pernas naturais.
Neste domingo, ele teve a primeira experiência com as novas pernas, e deu passos instáveis. No entanto, o atleta de 20 anos, que teve de amputar suas pernas -na altura dos joelhos- quando tinha 11 meses de vida, é campeão das provas dos 100 metros e 200 metros livres nas competições paraolímpicas.
Ele tem marcas muitos boas para atletas deficientes, com 10s91 nos 100 metros, 21s58 nos 200 metros e 46s34 nos 400 metros. Elas ainda estão abaixo do exigido para os Jogos Olímpicos, mas o atleta ainda tem 15 meses de treino até os Jogos.
"Não me vejo como um deficiente. Não há nada que os atletas normais façam que eu não possa fazer", disse o atleta.
No entanto, a Federação de Atletismo não crê na possibilidade de liberar as próteses.
"Com todo o respeito, não podemos aceitar algo que proporcione vantagens. Isso afeta a pureza do esporte. Em seguida virá outro aparelho com o qual as pessoas conseguem voar com algo preso nas costas", disse a Federação de Atletismo. Lá vem mais polêmica por aí.
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