<br>Em entrevista para a edição de ontem do jornal <i>The New York Times</i>, o suíço Roger Federer comentou sobre o seu desempenho abaixo da média nesta temporada e revelou um motivo para sua queda de rendimento: a mononucleose, conhecida como "doença do beijo", por ser justamente pelo beijo a sua principal forma de contágio.

– Eu estava me sentindo ótimo em dezembro até o momento em que fiquei doente. Este tem sido o meu problema nas últimas semanas: voltar ao ritmo e ao planejamento. Não tenho treinado e não pude trabalhar da forma como que queria, pois é preciso cuidado com mononucleose – afirmou o tenista.

O "cuidado" a que Federer se refere está relacionado ao fato de a doença inchar o fígado e o baço, o que leva os médicos a não recomendarem exercícios físicos aos infectados.

A mononucleose causa sintomas semelhantes aos da gripe e, desde que a contraiu, Federer não alcançou a final de nenhum dos torneios que disputou.

O número 1 do mundo contou ainda que chegou a atuar com febre na semifinal do Aberto da Austrália, contra o sérvio Novak Djokovic (3º do ranking), mas assegurou que agora já está 100% recuperado. "Tenho luz verde para jogar", garantiu.


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Federer justifica baixo rendimento com a 'doença do beijo'