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Os Jogos Olímpicos da China começam em menos de um mês. E na disputa em Pequim o Brasil pretende melhorar o desempenho dos últimos jogos em Atenas, onde obteve sua maior participação histórica com cinco medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze que renderam um inédito 16º lugar geral. Por isso, o <b>Virgula</b> separou alguns esportes que são medalha certa para o Brasil.

<b>Atletismo</b>: O país tem seguramente 4 chances de medalhas na modalidade. Duas possibilidades de ouro com Jadel Gregório no salto triplo e Maurren Magi no salto em distância.

Além de um possível prata de Fabiana Murer, a brasileira está em grande fase mas ainda não é superior a russa Yelena Isinbayeva, para isso teria que saltar acima de 4,80m (sua melhor marca é 4,70m no Mundial Indoor de Valência).

Uma outra chance de pódio, que pode ser tanto ouro, como prata ou até bronze, é maratonista brasileiro Frank Caldeira que vem treinando muito forte essa ano, tanto que com a marca de 2h12min38 na Maratona de Paris(seu recorde pessoal), deixou o herói de Atenas, Vanderlei Cordeiro de fora dos Jogos ou o vencedor da maratona de Nova Iorque, Marílson Gomes dos Santos.

<b>Basquete</b>: A equipe feminina comandanda por Paulo Bassul conseguiu vaga para Pequim, na bacia das almas, ao ganhar de Cuba e levar a última vaga do Pré-Olímpico Mundial. Mesmo assim, a equipe que perdeu meio time (Janeth, Helen, Alessandra e Cíntia) desde do Pan. Com a renovação promovida por Bassul tem chances de abocanhar um pódio. Resta saber se Iziane, melhor jogadora nacional da atualidade, que brigou com o técnico na seletiva mundial, será convocada para os Jogos.

<b>Futebol</b>: Na modalidade existem na teoria duas chances claras de medalha. O problema será na prática. A seleção feminina já provou que tem potencial com o vice-campeonato mundial, o ouro no Pan-2007 e a prata em Atenas. Resta saber se o time de Marta e companhia terá forças para derrubar Alemanha e EUA e faturar o ouro. Ou irá brigar pelo bronze com as anfitriãs chinesas.

Já no masculino a situação é outra, diferentemente da equipe feminina, a seleção chega a Pequim desacreditada pela má-preparação, a falta de popularidade de Dunga e o fantasma que ronda o futebol nacional em Olimpíadas. Mas quando se tem Robinho, Ronaldinho Gaúcho no time tudo é possivel. Pode haver um eliminação vexatória (como a para Camarões em 2000) ou então uma conquista do ouro inconstetável. Tomara que a última previsão se confirme em terras chinesas.

<b>Ginástica</b>: O técnico brasileiro, Oleg Ostapenko, afirmou que apenas Jade Barbosa teria chances de medalha no feminino. E ele está quase certo, a brasileira tem chance na categoria geral, basta superar a romena Sandra Izbasa, a chinesa Xiao Sha ou a russa Anna Myzdrikova, que estará no pódio. Daiane dos Santos, que decepcionou em Atenas, pode dessa vez sem pressão, faturar alguma medalha no solo.

Solo esse que pode dar um ouro para ginástica olímpica brasileira com Diego Hypolito. Ele é considerado o favorito na prova, afinal seu bicampeonato mundial o credencia para tal perspectiva.

<b>Judô</b>: O esporte tem tudo para brilhar em Pequim. Só para se ter uma idéia no Mundial de 2007, fez três campeões mundiais, Thiago Camilo
(eleito o melhor atleta do campeonato), além de João Derly e Luciano Correa.

João Gabriel, bronze no Mundial, Erika Miranda, Edinanci Silva e Mayra Aguiar são fortes candidatos à subir ao pódio na China. As estreantes Ketlyn Quadros e Sarah Menezes podem surpreender, assim como Leandro Guilheiro, que foi bronze em Atenas 2004.

<b>Natação:</b> Thiago Pereira chega a Pequim como o nome mais badalado do país após a consagração nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. O nadador se vê distante do novato que estreou em Atenas, e pode faturar medalhas nas provas de medley. Outro nadador brasileiro que vem muito forte é Cesár Cielo nos 50m livre, ele que nadou esse ano 21s84 está muito perto do recorde mundial do australiano Eamon Sullivan, assim como de um pódio nos Jogos.

<b>Taekwondo</b>: Natália Falávgnia tem chances reais de pódio na categoria mais de 67kg. Medalha de ouro no mundial de 2005 e bronze em 2007, a atleta é uma das cotadas a garimpar uma medalha em sua categoria, na qual ficou em quarto lugar nos Jogos de Atenas 2004.

<b>Tênis</b>: Se o Brasil não tem mais Guga e os tenistas classificados para a chave de simples, Marcos Daniel e Thomas Belluci, não empolgam. A dupla André Sá e Marcelo Melo que está entre as dez melhores do tênis mundial está mais que credenciada a buscar uma medalha em Pequim.

<b>Vela</b>: Nenhum atleta brasileiro chega às Olimpíadas de Pequim com tantas conquistas quanto Robert Scheidt, por isso o velejador bicampeão olímpico na classe laser, é mais que favorito para abocanhar o ouro da classe star.

<b>Vôlei</b>: Com o título no Grand Prix, a seleção feminina treinada por José Roberto Guimarães é mais que favorita a no mínimo um pódio em Pequim. No entanto, para chegar ao ouro a equipe de Fofão e companhia terá que superar a sina de sempre amarelar em jogos decisivos. Como ocorreu em Atenas perante a seleção russa.

Um time que ganhou nos últimos 8 anos os principais títulos do vôlei masculino no mundo. É mais que favorita a uma medalha de ouro em Pequim. A equipe de Bernardinho tenta um bicampeonato olímpico que coroaria ainda mais esse trabalho perfeitamente executado pelo treinador.

Na praia, se Juliana ficar recuperada a tempo de disputar os Jogos. Sua dupla com Larissa irá conquistar no mínimo um segundo lugar, já que suas principais adversárias são as americanas Wash e May. No masculino, Ricardo e Emanuel tentam o inédito bicampeonato olímpico o que não parece muito difícil para um dupla de tamanho potencial.


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Confira os brasileiros que são medalha certa em Pequim