Um dos principais pontos abordados por países quando estudam a realização de uma competição como os Jogos Olímpicos é o legado que o evento trará para a nação, muitas vezes utilizada também como mote da campanha. A responsável por sediar a última edição, a China parece ter herdado um verdadeiro “elefante branco”, o Ninho de Pássaro.
O estádio olímpico que foi responsável por momentos memoráveis para o mundo com Usain Bolt e para o Brasil com Maurren Maggi não está sendo mais utilizado para nenhum fim esportivo. O local virou apenas atração dos turistas que pagam cerca de US$ 7 para visitarem as instalações do Ninho de Pássaro. Quase nada se comparado ao quanto custou a obra para o governo chinês, aproximadamente US$ 450 milhões.
O único evento programado para o local neste ano é a apresentação da ópera de Giacomo Puccini “Turandot”. O show marcará a festa de um ano da inauguração do estádio no dia 8 de agosto de 2009.
As realizações de provas de atletismo no local foram descartadas pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf). A única competição marcada pela entidade para o país asiático foi o GP da China, no entanto, o evento será disputado em Xangai.
Com isso, os responsáveis por tomar conta do estádio, o Consórcio de Operação do Estádio, demonstra preocupação com os lucros que o Ninho de Pássaro está deixando de arrecadar com a escassez de eventos.
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