(EFE) – Cindy McCain, a rica herdeira do Arizona de sorriso impenetrável que passeava de Mercedes dourada quando estava na universidade, é discreta e complexa, uma empresária por obrigação e filantropa por devoção.

A mulher do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, que em St. Paul (Minnesota) discursou antes do marido na convenção nacional republicana, nasceu em 20 de maio de 1954, em Phoenix, no Arizona. Cindy cresceu em meio à fartura e diz ser "filha única", apesar de ter duas meio-irmãs.

Polêmicas familiares à parte, é certo que Cindy cresceu com a atenção típica de qualquer filho único, se tornou a herdeira exclusiva do império erguido pelo pai e tem uma fortuna que, segundo cálculos, passa dos US$ 100 milhões.

Muitos nem imaginam, mas a herdeira dos Hensley tem mestrado em educação especial pela Universidade do Sul da Califórnia e trabalhou em um bairro pobre de Phoenix com crianças com síndrome de Down.

Após o matrimônio, McCain fez do Arizona sua terra adotiva e iniciou uma carreira política sustentada pela fortuna e pelos contatos do sogro. Em 1982, conseguiu uma cadeira no Congresso e, por conta disso, os McCain se mudaram para Washington, cidade à qual Cindy não se adaptou.

Cindy tentou conciliar suas obrigações de mãe com os já habituais compromissos empresariais e com as atividades filantrópicas das quais passou a participar após uma viagem à Micronésia, quando teve contato com as condições subumanas de hospitais dos países subdesenvolvidos.

O grupo acabou extinto algum tempo depois, devido a um dos episódios mais infelizes da vida de Cindy: viciada em analgésicos derivados do ópio, que tomava para abrandar fortes dores derivadas de inúmeras operações na coluna, a mulher de McCain chegou a roubar a própria organização que fundou para alimentar sua dependência.

A caricatura publicada por um jornal na época, que a apresentou como uma drogada, e as críticas ao marido durante a campanha presidencial de 2000, que a fizeram chorar em público, levaram Cindy a erguer um impenetrável muro de proteção, que lhe valeu a fama de ser uma mulher distante e inacessível.

Cindy, que sobreviveu a um derrame cerebral em 2004, pretende se transformar em uma primeira-dama ao estilo da princesa Diana.

"Com sorte, será uma experiência positiva", disse recentemente a esposa de McCain, uma mulher que ama colares de pérolas de várias voltas, é considerada refinada por seus partidários e tachada de preguiçosa por seus críticos, e que, aos 54 anos, ainda tem um ar juvenil, graças, em parte, ao seu rosto "esticado".

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Empresária e filantropa, Cindy McCain revela complexidade