(Da redação) – Quase 30 anos depois de anunciada, a descoberta do HIV rende aos seus autores o prêmio Nobel de Medicina. Os franceses Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier dividem o prêmio com o alemão Harald zur Hausen (à direita na foto), que demonstrou que o HPV pode causar câncer no colo do útero. O alemão receberá metade do prêmio, de quase US$ 1,5 milhão, enquanto a dupla francesa dividirá a outra metade.
Hausen, do Centro Alemão de Pesquisa do Câncer, comprovou que o papilomavírus humano (HPV), ao contrário do que sempre se acreditou em relação a todos os vírus, é capaz de alterar geneticamente células, causando câncer. Hoje já existem vacinas contra a infecção pelo HPV.
Embora a erradicação do HIV ainda esteja distante, foram Barre-Sinoussi, do Instituto Pasteur, e Montagnier, da Fundação Mundial de Pesquisa e Prevenção da Aids, quem deram os primeiros passos nesse sentido, ao identificar o vírus e sua forma de ação. Outro pesquisador freqüentemente relacionado à descoberta é o americano Robert Gallo, sobre quem pairam suspeitas de apropriação de pesquisas de Montagnier. Polêmicas à parte, ele e o francês trabalham juntos ainda hoje, em busca de mais recursos para as pesquisas sobre a Aids.
(com informações do G1)
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