O público do Motomix surpreendeu ao cantar todas as músicas do Art Brut, terceira atração a subir ao palco do Motomix nesta madrugada.
Formado por Eddie Argos (vocal), Jasper Future (guitarra), Ian Catskilkin (guitarra solo), Freddy Feedback (baixo) e Mikey B (baterira), o grupo já conquistou uma legião de fãs no Brasil com os sucessos My Little Brother, Fight, Formed a Band (Bang Bang Rock Roll) e Emily Kane.
E por falar nela, Emily é um amor adolescente que Eddie não esquece a 10 anos, 9 meses, 3 semanas, 4 dias, 6 horas, 13 minutos e 5 segundos. No show, Eddie contou que alguns fãs gritaram o nome da garota na frente do hotel e isso fez seus olhos se encherem de água.
Ao vivo Eddie é como um orador, ‘cantando’ experiências de como fazer papel de idiota, do seu pequeno irmão que perdeu o controle ao descobrir o rock ou de como é passar o dia deitado sem trabalhar. Coisas de adolescentes, com direito a conselho amoroso: “Quem aqui está pensando no ex ou na ex? Esqueçam eles. É a melhor coisa”, disse Eddie.
O lado engraçado ficou por conta do seus agradecimentos. Ao invés de dizer obrigado, ele repetiu durante todo o show “obrigato”, arrancando risadas dos presentes.
Entre os artistas da noite, não havia banda melhor para anteceder (e esquentar os fãs) o Franz Ferdinand.
Annie, Barbie from hell
Depois do Motomix Project Band, uma mistura de DJs e VJs, foi a vez da norueguesa Annie dar o ar da graça.
Número um nas paradas do seu país, lá ela é considerada uma espécie de Britney Spears, com um pouco mais de qualidade. Mas não se rende ao velho e barato pop, e sim, sabe misturar a eletrônica com os riffs de guitarra como em Crush, Come Together, em letras que falam de amor a meninos maus.
No final, pediu que todos levantassem as mãos para sair na foto que ela levará de recordação.
Em seus pouco mais de 40 minutos no palco, mostrou que é mais uma artista a entrar para o clube dos que ‘adoraram o Brasil’. “Eu sabia que nosso show no Brasil seria bom. Não sabia que seria muito bom”, disse ela.