O quarteto Van She mostrou que a Austrália continua fabricando boas bandas de rock, ou, no caso deles, dance-rock.

A atração tocou para uma platéia mais animada, que mesmo sem saber refrões e nem ameaçar um coro, acompanhou entusiasmada a primeira apresentação do grupo no Brasil.

Formada por quatro jovem rapazes – Nick Routledge (guitarra/voz), cidadão que pode ser facilmente confundido com um irmão do inglês James Blunt, Matt Van Shie (baixo), Michael Di Francesco (sintetizadores/guitarra) e Tomek Archer (bateria) – o grupo apresentou músicas do seu único EP, Enchanced, puxado pelos hits Kelly e Sex City.

Durante o show, Van Shie levou um susto com o dirigível que invadiu o palco para fotografar a banda. “O que diabos é isso?”, perguntou ele no microfone.

Além de tocarem, eles ainda apresentaram aos paulistanos o projeto Van She Technologic, no qual Nick e Michael assumem as pick-ups e remixam músicas de outros artistas. Na lista entramFeist, Klaxons, The Presets, The Bravery, entre outros.

Tanto como banda e como DJs, na primeira amostra ao vivo no Brasil, os garotos provaram ter pegada e fôlego para cumprir o destino de banda promissora.

Baixista faz mistério sobre novo CD

Há dois anos tocando as faixas do primeiro e único EP, o baixista Matt Van Shie disse ao Virgula-Música – enquanto assistia da platéia ao show do Underground Resistance – que não pode falar muito sobre o segundo disco do quarteto, mas revelou que ele sai até abril de 2008.

“Não posso falar muito pois ainda estamos decidindo algumas coisas”, disse ele. Entre os planos da banda está o de gravar com o Phoenix, banda francesa que também se apresenta no Nokia.

“Eles são uma de nossas influências e seria ótimo gravar com eles. Estamos tentando”. Sobre o público brasileiro, Matt foi só elogios. “Não conhecíamos o Brasil e por isso não tinhamos expectativas. O público foi ótimo”.


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