A banda nova-iorquina Interpol desembarca para shows nesta terça-feira (11) em São Paulo e quinta (13), no Rio.

“Estou muito empolgado em ir ao Brasil. Meu irmão casou com uma brasileira, sou parte da família agora!”, brinca o vocalista e guitarrista Paul Banks.

O músico também disse que pretende visitar lojas de discos para conhecer melhor a música brasileira e, pelo visto, tempo é o que não vai faltar. “Depois da turnê, volto ao Brasil de férias”.

Formada em 1998 por Banks, Daniel Kessler (guitarrista e backing vocals), Carlos Dengler (baixo e teclado) e Sam Fogarino (bateria), o quarteto é muitas vezes comparadas a bandas de pós-punk como Joy Division, o que não agrada muito aos moços.

“Nossas influências musicais nunca foram citadas pela mídia corretamente. Carlo é grande fã do Joy Division e todos curtimos o Television, mas eu não conhecia muito até entrar na banda”, comenta Banks.

Apesar da notável diferença sonora, o Interpol e bandas como Strokes, do começo dos anos 2000, foram colocados muitas vezes no mesmo no mesmo “nicho”.

“Me sinto honrado em ser conhecido como parte da cena underground de Nova york de 2001 a 2002. Bandas muito, muito boas emergiram da cidade naquela época”, afirma.

“Mas nunca me senti ‘ligado’ a essas bandas de maneira pessoal ou musical. Só as respeito. E nos conhecemos de alguma maneira hoje em dia. Fomos todos parte de algo…”, completa.

O banda possui no currículo três álbuns de estúdio –Turn on the Bright Lights (2002), Antics (2004) e Our Love to Admire (2007)-, além de EPs do começo da carreira. “Espero fãs entusiasmados no show. Temos três discos para tocar para eles”, aposta Banks.

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'Espero fãs entusiasmados no show', diz Paul Banks, do Interpol