O cancelamento do amistoso entre Brasil e Itália, pedido pelo subsecretário de Relações Exteriores do país europeu, Alfredo Mantica, devido aos problemas diplomáticos entre as duas nações no “caso Battisti”, foi descartado pelo subsecretário da presidência do Conselho de Ministros, Rocco Crimi.

 

"O amistoso será disputado normalmente. O jogo nunca foi colocado em discussão pelo governo, em nem poderia sê-lo. Os assuntos políticos ou diplomáticos, por mais que sejam relevantes e significativos, não devem comprometer a realização de eventos esportivos", afirmou Crimi em entrevista à agência EFE.

 

O assunto também foi perguntado ao treinador italiano Marcelo Lippi, que informou que não falará sobre o mesmo, pois isso deverá ser tratado pelo governo da Itália e não por ele. Já Crimi completou comentando a importância do esporte para confrontos amigáveis.

 

"O esporte deve sempre favorecer o confronto e a amizade entre os indivíduos e os povos. Por isso, considero que o amistoso entre Itália e Brasil representará, com certeza, um momento de alegria e de festa para os dois povos que sempre tiveram fortes ligações", finalizou o político.

 

Cesare Battisti foi condenado a prisão perpétua na Itália após ter se envolvido em quatro homicídios. No entanto, o governo brasileiro deu status de refugiado político, o que causou atrito com os italianos, que veem Battisti como um terrotista.

 

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