(Da redação) A Espanha estaria disposta a receber alguns dos detentos da base de Guantánamo, em Cuba, após sua desativação. A determinação do fechamento da base foi um dos primeiros atos do presidente Barack Obama após sua posse, e o destino dos presos vem sendo discutido com diversos países.
A decisão espanhola, de acolher alguns detentos sempre e quando as condições jurídicas forem aceitáveis, foi anunciada pelo ministro das Relações Exteriores do país, Miguel Ángel Moratinos, após uma visita da secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
A atitude ajuda ainda a reaproximar os dois países, que se distanciaram após, em 2004, o então recém-eleito primeiro ministro José Luiz Rodríguez Zapatero determinar o retorno de cerca de 1.300 soldados espanhóis que serviam como aliados dos Estados Unidos no Iraque.
Atualmente, há aproximadamente 250 detentos em Guantánamo. Pelo menos 60 já foram até julgados e inocentados, mas seus destinos ainda não foram definidos porque eles sofrem ameaça de perseguição em seus países de origem. Outros, como o suspeito de planejar os atentados de 11 de setembro de 2001, Khalid Sheikh Mohammed, e supostos integrantes da Al-Qaeda e do Talebã, são considerados perigosos e devem seguir para locais de máxima segurança.
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